Saúde

Ações de combate ao Aedes aegypti seguem em imóveis abandonados, em Salvador

Neste ano, o CCZ já catalogou 15 imóveis fechados e/ou abandonados em Salvador. Desses, 13 proprietários se apresentaram junto ao órgão permitindo a entrada dos agentes de endemias e execução das atividades de inspeção.

Por Da Redação

Ações de combate ao Aedes aegypti seguem em imóveis abandonados, em Salvadorilustrativa
Dando continuidade às ações estratégicas de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Salvador, vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou na terça-feira (27/6), mais uma abertura de imóvel abandonado para eliminação de possíveis focos do mosquito.
Segundo a SMS, a atividade foi realizada por agentes de combate às endemias no Caminho das Árvores, com apoio de um chaveiro e em parceria com a Guarda Civil Municipal. O imóvel foi aberto após o cumprimento de alguns critérios, como a tentativa frustrada de localização dos proprietários por três vezes alternadas. A ação está respaldada na Lei Federal 13.301, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika”.
O imóvel trabalhado apresentava, conforme a SMS, condições propícias à reprodução do Aedes como estrutura sem manutenção, piscina sem tratamento e descoberta, telhados quebrados, calhas entupidas e recipientes espalhados por todo a estrutura. “Apesar dos esforços de controle e prevenção, essas estruturas acabam representando um perigo invisível para toda a comunidade. A falta de manutenção oferece condições para o acúmulo de água parada, criadouros perfeitos para o Aedes. Uma fêmea do mosquito pode depositar seus ovos em diversos recipientes dentro de um único imóvel, resultando em centenas de novos mosquitos. Com o passar do tempo, esses mosquitos vão em busca de outros locais para se alimentar, ampliando o alcance da infestação e colocando em risco um número ainda maior de pessoas”, detalhou Ana Paula.
Neste ano, o CCZ já catalogou 15 imóveis fechados e/ou abandonados em Salvador. Desses, 13 proprietários se apresentaram junto ao órgão permitindo a entrada dos agentes de endemias e execução das atividades de inspeção e eliminação de focos. O trabalho de mapeamento continua sendo realizado pela SMS, bem como denúncias também podem ser feitas pela população através do Fala Salvador, telefone 156.
CASOS NOTIFICADOS DE ARBOVIROSES
Sobre o aumento da notificação dos casos de arbovirores em Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde esclarece que a Dengue, Chikungunya e Zika são doenças consideradas de relevância epidemiológica e demandam ações intersetoriais e interinstitucionais, para além do âmbito da atenção à saúde no SUS. Com a circulação concomitante dos três vírus desde 2014, que tem o mosquito Aedes aegypti como vetor comum implicado no ciclo de transmissão, o cenário tornou-se desafiador e demandou respostas rápidas de enfrentamento.
*Com informações da Ascom/SMS
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