Saúde

Anvisa diz que não há estudos conclusivos sobre necessidade de 3ª dose das vacinas contra Covid-19

Agência afirmou que, até o momento, dosagem atual das vacinas contra Covid é eficaz até contra variantes

Por Da Redação

Anvisa diz que não há estudos conclusivos sobre necessidade de 3ª dose das vacinas contra Covid-19Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, nesta última quarta-feira (14/7), que não há estudos conclusivos que apontem a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço das vacinas contra Covid-19 autorizadas no Brasil.


Com a chegada de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta (indiana), a possibilidade é considerada para garantir maior eficácia dos imunizantes. Em nota, a Anvisa esclareceu que as pesquisas são desenvolvidas pelos laboratórios farmacêuticos e que já autorizou dois pedidos para pesquisa clínica que buscam investigar os efeitos de uma dose adicional do imunizante contra a doença.


“A Anvisa vem acompanhando as discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas. Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados”, diz a nota.


O primeiro estudo sobre a possibilidade foi autorizado pela Anvisa no dia 18 de junho, a pedido  da Pfizer. Nos EUA, onde a pesquisa já foi conduzida, a farmacêutica informou que a dose extra cria níveis de anticorpos cinco a dez vezes maiores do que os adquiridos com apenas duas aplicações. 


O segundo relatório em andamento é o da AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da sua vacina contra a variante Beta (africana). Esse estudo foi autorizado nesta quarta (14/7) pela Anvisa.


Segundo a agência, um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD 2816) será aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222) ou duas doses de uma vacina de RNA mensageiro (RNAm) contra covid-19, como as da Pfizer e da Moderna.


Nesse caso, o estudo prevê que essa dose adicional será aplicada em pessoas cujo exame e monitoramento não identificam a produção de anticorpos capazes de atuar contra o novo coronavírus.


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