Vacinação lenta causa preocupação a deputados baianos; presidente da Alba apoia importação da Sputnik V
Com o impasse, os deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que também são médicos de formação, destacam a “lentidão” no processo de imunização.
Governadores do Consórcio Nordeste, entre eles o da Bahia, Rui Costa (PT), avaliam como reverter a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de negar o pedido de importação e uso da vacina russa Sputnik V. Com o impasse, os deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que também são médicos de formação, destacam a “lentidão” no processo de imunização em alguns municípios do interior. Para os parlamentares essa demora pode resultar em perdas incalculáveis.
Segundo o deputado Alan Sanches (DEM), a lentidão desse processo de imunização no interior passa diretamente pela falta de vacinas. “O Brasil é conhecido pela eficácia do sistema de imunização. A medicina avançou de modo que, numa pandemia como essa, era para estarmos à frente na vacinação e não é o que está acontecendo. Essa falta tem dificultado a saída dessa crise, inclusive da econômica”.
O deputado do PSDB, David Rios, que também é médico lembrou que “as vacinas existentes ainda não estão disponíveis na quantidade suficiente para a imunização de toda a população, para que se possa controlar a pandemia com a maior brevidade desejada por todos” e, para isso, a Bahia precisa investir. “Esse é o maior bem de qualquer cidadão, deve ser celebrado a cada dia e defendido como uma dádiva de todos, por isso essa dificuldade em adquirir vacina é tão prejudicial”.
Em março, o governo baiano assinou contrato para a compra de 9,7 milhões de doses do imunizante para o estado. O governador Rui Costa contou com o apoio do presidente da Alba, deputado Adolfo Menezes (PSD). Para o chefe do Legislativo estadual, todos os esforços devem ser feitos para apressar o processo de vacinação dos brasileiros contra a Covid-19, aumentando a cobertura vacinal da população o mais rápido possível.
Após a negativa da Anvisa, Adolfo Menezes apoiou a opção do Governo do Estado que ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF), com uma representação que permita ao Poder Executivo baiano importar e distribuir vacinas contra o novo coronavírus sem registro na agência.
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