Decisão sobre o destino do Odorico Tavares deve sair até final deste ano, diz governador
Com a venda do Odorico, o Estado pode arrecadar entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões
Créditos da foto: Bruna Castelo Branco / Aratu On
O governo da Bahia deve decidir, até o fim deste ano, o que fazer com a estrutura do antigo colégio Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, em Salvador. É o que estima o governador Jerônimo Rodrigues (PT). "Ali a gente vai tentar, até o fim deste ano, tomar uma decisão sobre o que iremos fazer com o Odorico", disse o petista, ao ser questionado pelo Bahia Notícias sobre o assunto.
Em abril, a equipe do Aratu On visitou o prédio abandonado para conferir as condições. À reportagem, a Secretaria de Administração (Saeb) indicou que haveria um leilão neste ano – o procedimento já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa (AL-BA) em 2020, ano da desativação da unidade escolar.
Segundo a avaliação de Domingos Ricao, corretor de imóveis especializado em bairros de alto padrão há 17 anos, o terreno do antigo Odorico deve ser arrematado por R$ 8 mil a R$ 10 mil o metro quadrado, ou seja: com a venda, o Estado pode arrecadar entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões.
“Trata-se de uma área muito nobre e procurada. O Estado tem um diamante nas mãos, um terreno de 5 mil metros quadrados no bairro mais valorizado da cidade. O tamanho do terreno favorece muito a incorporação imobiliária de alto luxo”.
Na visão do governador, secretário de Educação (SEC) à época, o ideal seria que o comprador do espaço revertesse o recurso financeiro na construção de outros equipamentos de educação e saúde em bairros periféricos. "Continuo mantendo de que a gente possa ter essa mesma intenção de fazer ali algum investimento que possa ser traduzido em investimentos para escolas e hospitais", pontuou o chefe do Executivo.
Esta é a mesma posição do ex-governador Rui Costa. À frente da gestão estadual até o final do ano passado, ele também sinalizou, em mais de uma oportunidade, que não pretendia receber o pagamento pelo terreno do Odorico em dinheiro, mas em novas escolas. “Nós não vamos querer receber em dinheiro. Eu quero trocar em escolas construídas na periferia. Quem entregar mais escolas para o povo da Bahia [fica com o terreno]. Escolas com 35 salas, com laboratório, refeitório, biblioteca, quadra coberta, campo de grama sintética. Escola de primeiro mundo. E só receberão a escritura, quando a escola estiver pronta e entregue para os alunos. Estou trocando uma escola em seis, sete, oito ou nove aqui em Salvador”.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
Em abril, a equipe do Aratu On visitou o prédio abandonado para conferir as condições. À reportagem, a Secretaria de Administração (Saeb) indicou que haveria um leilão neste ano – o procedimento já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa (AL-BA) em 2020, ano da desativação da unidade escolar.
Segundo a avaliação de Domingos Ricao, corretor de imóveis especializado em bairros de alto padrão há 17 anos, o terreno do antigo Odorico deve ser arrematado por R$ 8 mil a R$ 10 mil o metro quadrado, ou seja: com a venda, o Estado pode arrecadar entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões.
“Trata-se de uma área muito nobre e procurada. O Estado tem um diamante nas mãos, um terreno de 5 mil metros quadrados no bairro mais valorizado da cidade. O tamanho do terreno favorece muito a incorporação imobiliária de alto luxo”.
Na visão do governador, secretário de Educação (SEC) à época, o ideal seria que o comprador do espaço revertesse o recurso financeiro na construção de outros equipamentos de educação e saúde em bairros periféricos. "Continuo mantendo de que a gente possa ter essa mesma intenção de fazer ali algum investimento que possa ser traduzido em investimentos para escolas e hospitais", pontuou o chefe do Executivo.
Esta é a mesma posição do ex-governador Rui Costa. À frente da gestão estadual até o final do ano passado, ele também sinalizou, em mais de uma oportunidade, que não pretendia receber o pagamento pelo terreno do Odorico em dinheiro, mas em novas escolas. “Nós não vamos querer receber em dinheiro. Eu quero trocar em escolas construídas na periferia. Quem entregar mais escolas para o povo da Bahia [fica com o terreno]. Escolas com 35 salas, com laboratório, refeitório, biblioteca, quadra coberta, campo de grama sintética. Escola de primeiro mundo. E só receberão a escritura, quando a escola estiver pronta e entregue para os alunos. Estou trocando uma escola em seis, sete, oito ou nove aqui em Salvador”.
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