Com crise na segurança pública, Jerônimo cancela viagem para França marcada para próxima semana
“Ficarei na Bahia, como aquela mãe que está com um filho, com uma gripezinha, mas não larga a corda de noite", anunciou Jerônimo
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou, nesta quarta-feira (23/10), o cancelamento de uma viagem que faria à França na próxima segunda (28/10).
De acordo com o petista, a decisão se deu após o diagnóstico de que a segurança pública no estado está sob pressão. “Seria uma agenda carregada, mas, para você ver o cuidado e o zelo, não estou refém, mas preciso segurar o ciclo desse período de segurança pública. Não vou sair da Bahia”, afirmou, em entrevista à rádio Metrópole FM.
“Ficarei na Bahia, como aquela mãe que está com um filho, com uma gripezinha, mas não larga a corda de noite, passa a mão no pescoço para ver a temperatura. Estou com a mão no pescoço nesse momento. Depois vou a Paris”, acrescentou.
Jerônimo passaria cerca de quatro dias na França e participaria da inauguração do voo da Air France entre Salvador e a capital francesa. Por lá, ele se reuniria com representantes da empresa Vinci, que administra o aeroporto da capital baiana, além de visitas ao Salão do Chocolate e à região de Champagne, a fim de importar experiências da produção de uva para a Chapada Diamantina.
O governador vive novo momento de tensão em meio ao combate às facções criminosas.
Na última terça-feira (22/10), a Secretaria de Segurança Pública deu início à Operação Hórus. A iniciativa conta com um reforço de, pelo menos, 120 policiais e, aproximadamente, 40 viaturas. São PMs do interior da Bahia que reforçarão o efetivo da capital, em um esquema de escala, por tempo indeterminado, para repressão qualificada contra facções.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a Operação vai atuar nas áreas mais afetadas pela criminalidade da capital baiana. Policiais das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes), popularmente apelidadas de ‘Caatinga’, das Companhias Independentes de Policiamento Tático (CIPTs/Rondesp) e de outras unidades especializadas, como os Batalhões de Patrulhamento Tático Móvel (Bpatamo) e de Polícia de Choque, atuarão, continuamente, na capital baiana.
A força-tarefa faz parte de um conjunto de iniciativas para conter o avanço da criminalidade na Bahia, sobretudo em Salvador e na região metropolitana.
Na última semana, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, visitou a capital baiana e anunciou investimentos e entrega de veículos para as forças policiais.
A presença do ministro ocorreu numa das semanas mais violentas do ano na Bahia. Somente em Salvador, dois ônibus foram incendiados. Um dos coletivos teria sido alvo de criminosos ligados a facções em retaliação a operações policiais.
Além dos veículos, mais de 20 pessoas teriam sido assassinadas na capital e na região metropolitana somente na semana passada.
Apesar do momento, o comandante-geral da Polícia Militar, Paulo Coutinho, afirmou nesta quarta, em entrevista ao programa Bom Dia Bahia, que “nunca viu um momento tão propício” no estado. “Nós temos feito um trabalho prevencionista, mas também reativo com a mancha criminal”. O comandante destacou que não existe um local de Salvador, onde a polícia não entre e citou que lida com um fenômeno social de violência que não é só da Bahia”, disse.
LEIA MAIS: Recorde negativo: Salvador e RMS registram 66 corpos com marcas de tiro em 2024
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De acordo com o petista, a decisão se deu após o diagnóstico de que a segurança pública no estado está sob pressão. “Seria uma agenda carregada, mas, para você ver o cuidado e o zelo, não estou refém, mas preciso segurar o ciclo desse período de segurança pública. Não vou sair da Bahia”, afirmou, em entrevista à rádio Metrópole FM.
“Ficarei na Bahia, como aquela mãe que está com um filho, com uma gripezinha, mas não larga a corda de noite, passa a mão no pescoço para ver a temperatura. Estou com a mão no pescoço nesse momento. Depois vou a Paris”, acrescentou.
Jerônimo passaria cerca de quatro dias na França e participaria da inauguração do voo da Air France entre Salvador e a capital francesa. Por lá, ele se reuniria com representantes da empresa Vinci, que administra o aeroporto da capital baiana, além de visitas ao Salão do Chocolate e à região de Champagne, a fim de importar experiências da produção de uva para a Chapada Diamantina.
CRISE NA SEGURANÇA
O governador vive novo momento de tensão em meio ao combate às facções criminosas.
Na última terça-feira (22/10), a Secretaria de Segurança Pública deu início à Operação Hórus. A iniciativa conta com um reforço de, pelo menos, 120 policiais e, aproximadamente, 40 viaturas. São PMs do interior da Bahia que reforçarão o efetivo da capital, em um esquema de escala, por tempo indeterminado, para repressão qualificada contra facções.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a Operação vai atuar nas áreas mais afetadas pela criminalidade da capital baiana. Policiais das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes), popularmente apelidadas de ‘Caatinga’, das Companhias Independentes de Policiamento Tático (CIPTs/Rondesp) e de outras unidades especializadas, como os Batalhões de Patrulhamento Tático Móvel (Bpatamo) e de Polícia de Choque, atuarão, continuamente, na capital baiana.
A força-tarefa faz parte de um conjunto de iniciativas para conter o avanço da criminalidade na Bahia, sobretudo em Salvador e na região metropolitana.
Na última semana, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, visitou a capital baiana e anunciou investimentos e entrega de veículos para as forças policiais.
A presença do ministro ocorreu numa das semanas mais violentas do ano na Bahia. Somente em Salvador, dois ônibus foram incendiados. Um dos coletivos teria sido alvo de criminosos ligados a facções em retaliação a operações policiais.
Além dos veículos, mais de 20 pessoas teriam sido assassinadas na capital e na região metropolitana somente na semana passada.
Apesar do momento, o comandante-geral da Polícia Militar, Paulo Coutinho, afirmou nesta quarta, em entrevista ao programa Bom Dia Bahia, que “nunca viu um momento tão propício” no estado. “Nós temos feito um trabalho prevencionista, mas também reativo com a mancha criminal”. O comandante destacou que não existe um local de Salvador, onde a polícia não entre e citou que lida com um fenômeno social de violência que não é só da Bahia”, disse.
LEIA MAIS: Recorde negativo: Salvador e RMS registram 66 corpos com marcas de tiro em 2024
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