Erika Hilton se despede do Papa Francisco e cobra inclusão na Igreja
Deputada destaca abertura de Francisco ao diálogo e desafia a Igreja a seguir no caminho da inclusão.
Por Murilo Motta.
A notícia da morte do Papa Francisco, na segunda-feira (21), provocou reações em todo o mundo, e uma delas veio com força simbólica: a da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), que usou as redes sociais para prestar uma homenagem e, ao mesmo tempo, lançar um olhar crítico sobre os rumos da Igreja Católica.
Primeira transexual eleita para a Câmara dos Deputados, Erika destacou o papel do Papa Francisco como uma figura de equilíbrio entre tradição e transformação. Ela lembrou que, mesmo com limitações, o pontífice latino-americano ousou falar sobre temas antes ignorados ou silenciados pela Igreja, incluindo os direitos das pessoas LGBTQIAPN+.
Nas redes sociais, Erika também fez um apelo para que o próximo líder católico siga na trilha de abertura deixada pelo pontífice. Em suas palavras, trata-se de escolher entre uma igreja que irradia amor e justiça, ou uma que se fecha em si mesma.
A deputada ainda estendeu sua solidariedade à comunidade católica e àqueles que, católicos ou não, encontraram inspiração no modo como o Papa Francisco conduziu sua missão.
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