Deputada defende afastamento das gestantes de trabalho presencial na pandemia
As grávidas devem permanecer afastadas das atividades presenciais, sem prejuízo de sua remuneração.
A deputada Ivana Bastos (PSD) está propondo o afastamento de gestantes das atividades de trabalho presencial durante e enquanto durarem os efeitos da pandemia da Covid-19, quer sejam elas servidoras e/ou empregadas dos poderes públicos do Estado. As grávidas, sugere Bastos em projeto de lei que apresentou na Assembleia Legislativa, devem permanecer afastadas das atividades presenciais, sem prejuízo de sua remuneração.
Como justificativa, ela incluiu notícias de “diversos periódicos de âmbito internacional, nacional e local”, indicando que a gestação e o período pós-parto colocam as mulheres em situação de risco aumentado, possivelmente em razão de “imunodeficiência associada a adaptações psicológicas maternas”. “A situação é ainda mais grave no Brasil”, apontou, onde “das 978 mulheres grávidas ou puérperas diagnosticadas com a síndrome de desconforto respiratório agudo (SDRA) causada pela Covid-19 entre fevereiro e junho de 2020, 124 faleceram, um número que é 3,4 vezes maior que o número total de mortes maternas relacionadas a Covid-19 relatadas em todo resto do mundo”.
“Não se pode ignorar a triste realidade que assola o Brasil”, considera a deputada, para quem a “situação dos hospitais no Estado e municípios, em especial das unidades de terapia intensiva (UTI’s), é caótica”. Ela defende a importância do isolamento social como uma das principais medidas para evitar uma disseminação ainda maior da doença, “com a consequente falência do Sistema Único de Saúde e aumento de mortes”.
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