Antonio Brito prevê gestão 'moderada e equilibrada' de Fachin no STF
Antonio Brito lembrou, ainda, da amizade que Fachin tem com seu pai, o ex-prefeito de Salvador Edvaldo Brito (PSD)
Por, Matheus Caldas e Pablo Reis.
Um dos deputados federais presentes na posse do ministro Edson Fachin na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Brito (PSD) classificou o nome dirigente da Corte como equilibrado e moderado.
Em entrevista à TV Aratu, que esteve presente nesta segunda-feira (29) na posse de Fachin, Brito elogiou o nome do novo presidente do STF. “Um homem moderado, que tem equilíbrio sempre, dando sequência ao que fez o ministro Barroso”, disse.
Brito lembrou, ainda, da amizade que Fachin tem com seu pai, o ex-prefeito de Salvador Edvaldo Brito, militante da área do Direito Civil. “Ele revisou as obras de um baiano, Orlando Gomes, junto com meu pai”, relembrou.
Assista entrevista com Antonio Brito
Edson Fachin
O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, disse nesta segunda-feira (29) que terá uma gestão marcada pelo diálogo com os demais poderes e a defesa dos direitos humanos.
Fachin tomou posse no cargo de presidente da Corte na segunda e vai comandar o Poder Judiciário pelos próximos dois anos. O cargo de vice-presidente será exercido pelo ministro Alexandre de Moraes. Eles foram escolhidos em 13 de agosto.
Na última quinta-feira (25), o ministro Luis Roberto Barroso deixou a presidência do STF afirmando que "apesar do custo pessoal dos seus ministros, e o desgaste de decidir as questões mais divisivas da sociedade brasileira, o Supremo Tribunal Federal cumpriu, e bem, eu assim penso, o seu papel de preservar o Estado de Direito e de promover os direitos fundamentais".
No discurso de posse, o novo presidente reafirmou o compromisso do STF com a Constituição. “Hoje é dia de reafirmar compromissos. É mandatório respeitar as leis e as instituições. Contudo, a verdade é que as pessoas precisam querer e ter razões para confiar no sistema de justiça”, afirmou.
Fachin também defendeu a separação das funções dos Três Poderes e o diálogo institucional. “Nosso compromisso é com a Constituição. Ao Direito, o que é do Direito. À política, o que é da política”, destacou.
No campo dos direitos humanos, o ministro disse que grupos vulneráveis não ficarão sem voz na Corte. “Grupos vulneráveis não podem ser ignorados. A escuta é um dever da Justiça", disse.
Siga a gente no Insta, Facebook, Bluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).