Lula intervém na campanha de Jerônimo e grava vídeo de apoio ao petista
Com a postagem, o ex-presidente reforça o apoio a Jerônimo na Bahia. Aliados chegaram a apontar que o ex-presidente vinha apoiando timidamente a campanha no estado
Num contexto em que ACM Neto (União) lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para governador da Bahia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) interveio na campanha de Jerônimo Rodrigues (PT) e gravou no último domingo (21/8) vídeo de apoio à candidatura do petista, segundo colocado nos cenários estipulados pelos institutos.
Na postagem publicada em suas redes sociais, Lula associou o nome de Jerônimo ao do governador Rui Costa e ao do seu antecessor, o senador Jaques Wagner, todos do PT.
“Vocês sabem o carinho que tenho por essa terra e essa gente querida. A Bahia é hoje um orgulho para todos nós. Wagner começou esse projeto e o Rui seguiu em frente, esse trabalho não pode parar. Por isso estou com Jerônimo, que já provou estar mais do que preparado para poder governar”, diz Lula, favorito na disputa pela presidência da República.
Com a postagem, o ex-presidente reforça o apoio a Jerônimo na Bahia. Durante passagem pelo estado, nas festividades pelo 2 de Julho, aliados entenderam que os acenos dele ao candidato petista ao Palácio de Ondina foram tímidos.
Juntos com @LulaOficial e sem medo de ser feliz, vamos fazer o Brasil voltar a sorrir e a Bahia seguir em frente. ❤️⭐️
O Brasil tem jeito, a Bahia tem lado. É 1️⃣3️⃣✅! #ABahiaTemLado #13Lá13Cá #Lula13 #Jerônimo13 #ABahiaÉ13 #Vote13 #J13 pic.twitter.com/lQjEmu486n
— Jerônimo 1️⃣3️⃣⭐️ (@Jeronimoba13) August 21, 2022
Levantamento feito pelo jornalista Rodrigo Daniel Silva aponta que na Bahia Lula citou o nome de Jerônimo três vezes menos, por exemplo, que Marcelo Freixo, candidato ao Governo do Rio de Janeiro, durante visita do ex-presidente à capital carioca, na semana seguinte ao 2 de Julho.
Antes, o ex-ministro José Dirceu afirmou que o deputado federal Arthur Maia (União), aliado de Neto, teria o procurado para intermediar um pacto de não-agressão entre Lula e o ex-prefeito de Salvador, com intuito de evitar ataques públicos entre ambos durante o período eleitoral. À época, o candidato do União Brasil garantiu que a suposta articulação não foi capitaneada por ele.
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