Política

Da base de Rui, presidente da Assembleia avalia que não é competência da Casa investigar "caso dos respiradores", mas promete seguir rito

No entanto, ele assegurou que o pedido seguirá os trâmites no departamento jurídico da Casa a fim de analisar se prosperará ou não

Por Matheus Caldas

Da base de Rui, presidente da Assembleia avalia que não é competência da Casa investigar "caso dos respiradores", mas promete seguir rito  Sandra Travassos / AL-BA

Embora a oposição tenha protocolado um pedido de instauração da CPI dos Respiradores na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o presidente Adolfo Menezes (PSD) acredita "que não é competência da Casa" abrir uma comissão para apurar os fatos reivindicados pelos opositores do governador Rui Costa (PT). 


"A oposição tem todo direito de querer abrir uma CPI. É um instrumento que é permitido pela Casa Legislativa, todas elas, mas estamos a menos de seis meses das eleições. É claro que, em ano eleitoral, os ânimos se acirram mais e é um querendo desgastar o seu oponente", avaliou Menezes, em entrevista ao programa Linha de Frente, do Grupo Aratu.


Na visão do parlamentar, não é atribuição da AL-BA instalar o colegiado porque, a nível federal, a situação é investigada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, ele assegurou que o pedido seguirá os trâmites no departamento jurídico da Casa a fim de analisar se prosperará ou não


Na última terça-feira (26/4), a oposição recolheu 21 assinaturas para pedir a abertura do colegiado, a fim de investigar o processo de compra de 300 respiradores mecânicos que não foram entregues durante o auge da pandemia.


Os equipamentos foram comprados para o Consórcio Nordeste, por intermédio do Governo da Bahia, com valor de R$ 48,7 milhões. Segundo a gestão estadual, parte dos recursos foi ressarcida aos cofres estaduais. Os detalhes e os valores, no entanto, não foram divulgados.


Com os 21 deputados que apoiam a CPI, a oposição já tem o número necessário de assinaturas para instaurá-la. De acordo com regimento interno da AL-BA, é necessário que haja requerimento de pelo menos um terço dos parlamentares da Casa. Como há 63 deputados na Assembleia, 21 é o número exato necessário para se requerer a instauração de uma comissão parlamentar de inquérito.


Para Menezes, as eventuais irregularidades feitas no processo de contratação "não partiram do governador Rui Costa". "Eu confio plenamente. Nesse governo, ninguém ouve falar em empreiteiro ganhando propina, como no passado. Claro que, num governo como o tamanho da Bahia, acontecem falhas. Essa foi uma falha, mas tenho certeza absoluta que não partiu do governador", opinou.


"O governador Rui Costa, que confio plenamente, é um homem admirável", acrescentou.


VEJA A ENTREVISTA COMPLETA:



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