Após assassinato de Villavicencio, vice será candidata à presidência do Equador
O clima eleitoral no país é bastante conturbado, com registros de atentados, mesmo após o assassinato de Fernando Villavicencio
Instagram/@andrea.gonzalez.nader
A situação política no Equador segue instável, há oito dias para as eleições presidenciais. Com o assassinato do candidato Fernando Villavicencio, na quarta-feira (9/8), e o atentado sofrido por Estefany Puente, quando homens atiraram no carro da candidata à Assembleia Nacional do Equador, foi definida a substituta de Villavicencio no pleito: Andrea González Náder.
Aos 36 anos, Andrea era candidatar a vice na chapa de Fernando pelo Partido Construye. Com a tensão em volta das eleições de 20 de agosto, o atual presidente, Guillermo Lasso, pediu ajuda do FBI para apuração do assassinato de Villavicencio. A facção “Los Lobos” assumiu a autoria do crime.
“Queremos deixar claro à toda a nação equatoriana que toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas, quando receberem nosso dinheiro, que são milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão exonerados”, disse o comunicado do grupo.
PAPA REPUDIA ATAQUE
No sábado (12), o Papa Francisco encaminhou ao arcebispo de Quito, Alfredo José Espinoza Mateus, um telegrama lamentando o ataque ao candidato à presidência e prestando suas condolências aos familiares.
"O santo padre deseja transmitir a vossa excelência [Mateus], à família de Villavicencio e a todo o amado povo equatoriano, o seu profundo pesar pela triste notícia do assassinato do senhor Fernando Villavicencio", diz a mensagem, assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
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Aos 36 anos, Andrea era candidatar a vice na chapa de Fernando pelo Partido Construye. Com a tensão em volta das eleições de 20 de agosto, o atual presidente, Guillermo Lasso, pediu ajuda do FBI para apuração do assassinato de Villavicencio. A facção “Los Lobos” assumiu a autoria do crime.
“Queremos deixar claro à toda a nação equatoriana que toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas, quando receberem nosso dinheiro, que são milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão exonerados”, disse o comunicado do grupo.
PAPA REPUDIA ATAQUE
No sábado (12), o Papa Francisco encaminhou ao arcebispo de Quito, Alfredo José Espinoza Mateus, um telegrama lamentando o ataque ao candidato à presidência e prestando suas condolências aos familiares.
"O santo padre deseja transmitir a vossa excelência [Mateus], à família de Villavicencio e a todo o amado povo equatoriano, o seu profundo pesar pela triste notícia do assassinato do senhor Fernando Villavicencio", diz a mensagem, assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
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