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Juneteenth: fim da escravidão vira feriado nacional nos EUA após Biden sancionar nova lei

O Escritório de Gestão de Recursos Humanos dos Estados Unidos anunciou que a maioria dos funcionários federais vão aderir ao feriado na sexta-feira (18/6), pois o dia 19 cairá em um sábado neste ano.

Por Da Redação

Juneteenth: fim da escravidão vira feriado nacional nos EUA após Biden sancionar nova leiarquivo pessoal/Twitter @POTUS

O presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice, Kamala Harris, sancionaram uma lei que permite tornar o dia 19 de junho em um feriado nacional em solo estadunidense. A data, apelidada como Juneteenth, já era comemorada por como feriado federal em memória como Dia da Libertação pois em 1865 o Major General Gordon Granger anunciou o fim da escravidão em Galveston, Texas,  a um grupo de pessoas em acordo com a Proclamação de Emancipação de 1863 do presidente Abraham Lincoln.


O democrata falou em um salão onde estavam presentes 80 membros do Congresso, autoridades eleitas locais, líderes comunitários e ativistas como Opal Lee, que fez campanha para que a data fosse transformada em feriado nacional. "O Juneteenth marca tanto a longa e dura noite de subjugação causada pela escravidão quanto a promessa de uma manhã mais clara adiante", disse Biden. Ele acrescentou que o dia é uma lembrança "do fardo terrível que a escravidão causou ao país e ainda causa".


Este é o primeiro feriado nacional estabelecido desde o "Dia de Martin Luther King Jr.", em 1983, e se torna o 11º reconhecido pelo governo federal dos Estados Unidos. Apenas alguns estados consideram atualmente a data como um feriado remunerado. O Escritório de Gestão de Recursos Humanos dos Estados Unidos anunciou que a maioria dos funcionários federais vão aderir ao feriado na sexta-feira (18/6), pois o dia 19 cairá em um sábado neste ano.


Biden usou as redes sociais para comemorar a decisão. "Hoje, tive a honra de assinar um projeto de lei para tornar oficialmente o décimo terceiro dia feriado federal. Com esse passo importante, todos os americanos podem sentir a força do dia, aprender com nossa história, comemorar nosso progresso e enfrentar a distância que ainda temos que percorrer.", escreveu no Twitter.




Biden disse ainda que "grandes nações não ignoram seus momentos mais dolorosos, elas os abraçam". Além disso, o presidente segue sendo pressionado a responder a uma série de leis estaduais apoiadas pelos republicanos que, segundo ativistas de direitos civis norte-americanos, buscam suprimir o direito ao voto de minorias, e, além disso, abordar de maneira significativa os assassinatos desproporcionais de negros pela polícia.


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