Ataque a tiros em evento judaico deixa 11 mortos na Austrália

Ataque contra evento da comunidade judaica deixa 11 mortos na Austrália; caso mais mortal registrado na Austrália desde o massacre de Port Arthur

Por Laraelen Oliveira.

Um ataque a tiros ocorrido durante um evento da comunidade judaica na praia de Bondi, em Sydney, deixou aproximadamente 11 pessoas mortas e 29 feridas. Entre os feridos estão dois policiais. Inicialmente, a polícia havia informado 12 mortes, mas o número foi revisado posteriormente.

A Austrália é geralmente considerada um país muito seguro, com uma baixa taxa de criminalidade em comparação com outros países de língua inglesa, como os Estados Unidos/Foto: Reprodução 

De acordo com as autoridades, um dos atiradores morreu no local e um segundo suspeito está internado em estado crítico. O premier de Nova Gales do Sul, Chris Minns, afirmou que o ataque foi planejado com o objetivo de atingir diretamente a comunidade judaica da cidade. “O que deveria ser uma noite de paz e alegria foi despedaçado por um ataque horrível e maligno”, declarou.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, classificou o episódio como “um ato de antissemitismo maligno” e afirmou que se trata de terrorismo que “atingiu o coração da nossa nação”. Segundo ele, não há espaço no país para “violência e ódio dessa natureza”.

Após o massacre de Port Arthur, em 1996, no qual um atirador matou 35 pessoas, a Austrália implementou leis de armas abrangentes e uniformes em todo o país/Foto: Reprodução

Imagens que circulam nas redes sociais mostram dois homens vestidos de preto disparando contra a praia a partir de uma ponte próxima. É possível ouvir diversos tiros e sirenes da polícia ao fundo. O ataque ocorreu em uma área movimentada da parte norte da praia de Bondi, que estava cheia no momento da ação.

Durante o ataque, um homem foi filmado entrando em luta corporal com um dos agressores, conseguindo tomar sua arma e forçá-lo a recuar. O premier Minns elogiou a atitude, afirmando que “muitas vidas foram salvas graças à coragem desse verdadeiro herói”.

Ataque em evento tornou-se mais mortal desde 1996

A polícia informou que uma investigação de grande porte será conduzida pela unidade antiterrorismo. Cerca de 200 pessoas participavam da celebração, que contava com música e atividades culturais. O evento era realizado em uma área gramada atrás da praia, próxima a uma passarela utilizada pelos atiradores como ponto de observação. Havia uma barreira de metal ao redor do espaço e uma revista básica de bolsas na entrada, mas, segundo relatos, o esquema de segurança era limitado.

Este é o ataque mais mortal registrado na Austrália desde o massacre de Port Arthur, em 1996, quando 35 pessoas foram mortas por um atirador solitário na Tasmânia. O episódio levou o país a adotar uma das legislações de controle de armas mais rigorosas do mundo, incluindo programas de recompra e regras mais rígidas para posse.

Desde então, os tiroteios em massa tornaram-se raros no país e, em sua maioria, estiveram relacionados à violência doméstica, não a ataques em espaços públicos como o ocorrido em Bondi.

Casos que chocaram a Web: saiba sobre acontecimentos recentes que surpreenderam a internet 

No sudoeste da África, um cenário incomum voltou a chamar a atenção global durante as eleições regionais na Namíbia. Adolf Hitler Uunona, político de 59 anos, foi reeleito como conselheiro regional. Ele era o favorito para conquistar mais um mandato no distrito eleitoral de Ompundja, na região norte do país. 

Um homem morreu após invadir a área de uma leoa no Parque Arruda Câmara, em João Pessoa. O ataque foi registrado em vídeo e circula nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o homem dentro da jaula descendo por uma árvore até alcançar a área restrita onde estava o animal. Mesmo com os alertas de visitantes que presenciaram a cena, ele continua a descida até ser puxado pela leoa. A vítima ainda tenta correr, mas é alcançada e atacada.

A britânica Bonnie Blue, de 26 anos, conhecida por sua atuação no entretenimento adulto, agora é alvo das autoridades da Indonésia após ser detida em Bali. Ela foi liberada para retornar ao hotel, mas continua sob investigação e teve o passaporte retido. A influenciadora é conhecida por afirmar que fez sexo com mais de mil homens em 12 horas.

Leia também: Conheça quem é o brasileiro anunciado como novo CEO da Coca-Cola

Leia também: Salvador fica de fora de lista das melhores cidades do mundo; veja ranking

Leia também: Miss Universo atualiza estado de saúde de Miss Jamaica após queda; vídeo

Siga a gente no InstaFacebookBluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

Comentários

Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.