Governo da Bahia aprova desapropriação de área com 12 mil m² para VLT
O Governo da Bahia aprova desapropriação de área com 12 mil m² para construção do VLT; projeto está dividido em três trechos
Por Laraelen Oliveira.
O Governo da Bahia determinou a desapropriação de uma área de 12,3 mil m², o local está situado na Estrada do Derba (BA-528), em Salvador. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e tem como objetivo viabilizar a implantação do Trecho 2 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
A desapropriação foi baseada em estudos e projetos realizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), através da Companhia de Transporte do Estado da Bahia (CTB). A CTB está autorizada, em casos de urgência, a promover os atos administrativos e judiciais para efetivar a desapropriação e o pagamento das indenizações. As medidas devem ter apoio da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
VLT de Salvador e outros projetos para o estado
O VLT de Salvador terá cerca de 36 quilômetros de extensão e contará com 34 paradas. A previsão é que o projeto transporte até 100 mil passageiros por dia, com um investimento total estimado em R$5 bilhões.
Já o Trecho 3 conecta Águas Claras a Piatã, com pouco mais de 10,5 mil metros e 9 paradas, e integra o metrô no Bairro da Paz. O Consórcio Bahia Atlântico está encarregado do trecho. Segundo o governo estadual, o transporte irá gerar em torno de 2 mil empregos diretos e indiretos durante as obras.
Outro projeto de impacto é a Ponte Salvador-Itaparica, que promete transformar a ligação entre a capital e a Ilha de Itaparica. Com o início das obras já definido pelo governo, a ponte deve se tornar uma das maiores da América Latina, reduzindo significativamente o tempo de deslocamento e impulsionando o turismo e o desenvolvimento econômico da região metropolitana.
No interior do estado, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) também se destaca. Com mais de 1.500 quilômetros de extensão, a ferrovia conecta o porto de Ilhéus a regiões produtoras de minério e grãos, consolidando-se como um dos maiores corredores logísticos do país. A obra, considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola e mineral, está em fases distintas de construção e previsão de entrega.
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