Polícia divulga fotos dos últimos foragidos envolvidos em sequestro de cabeleireira; Relembre o caso
Polícia divulga fotos dos últimos foragidos envolvidos em sequestro de cabeleireira; Relembre o caso
A polícia está a procura dos três foragidos envolvidos no sequestro da cabeleireira Arlethe Silva Patez. A investigação é feita pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
O delegado Cleandro Pimenta lidera o grupo antissequestro do departamento e está à frente das investigações deste caso. Segundo ele, entre os foragidos, o principal alvo é o traficante Manoel Rafael Bispo de Jesus, o Jorge Bocão. O foragido atua em Valença, e é apontado como um dos líderes da quadrilha e mentor do sequestro. Ele já foi condenado a 15 anos de prisão por este crime.
O delegado acrescenta que o casal Edson Teixeira dos Santos Júnior e a mulher Vanusa Resende Brito também são procurados. Os três têm mandado de prisão preventiva em aberto.
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A cabeleireira foi sequestrada quando saía do salão de sua propriedade no bairro do Costa Azul no dia 22 de julho de 2015. A polícia fez o resgate da vítima 12 dias após o ocorrido, num cativeiro localizado no município de Valença, a 255 km de Salvador.
QUASE 100 ANOS DE PRISÃO
Noventa e oito anos e quatro meses de prisão. Esta é a soma das penas de nove dos 12 envolvidos no sequestro da cabeleireira e empresária Arlethe Silva Patez. A sentença foi decretada no dia 3 de fevereiro pelo juiz Ricardo Schimith, titular da 12ª Vara Criminal, depois das investigações.
Entre os condenados já presos, a maior pena individual é de 13 anos e seis meses e foi dada a Andresson Lopes Oliveira, o Gordo. Na estrutura da quadrilha, ele foi o responsável pelo levantamento da rotina da vítima. Marido de uma funcionária do salão de beleza de Arlethe, Gordo é quem indicou a mulher para os comparsas e municiou a quadrilha com informações até o dia do sequestro.
A menor pena foi a de Filipe Assis Lima, de quatro anos e oito meses. Ele ajudou o soldado PM Solemar Alves Campos, lotado na 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), a roubar o veículo Gol utilizado no dia do sequestro da empresaria e que a levou até o local do cativeiro, na cidade de Wenceslau Guimarães.
O policial militar, de prenome Solemar, teve a segunda maior pena, entre os envolvidos presos: 13 anos. O seu papel era intervir, se utilizando do fato de ser policial, caso o carro fosse parado em alguma blitz.
Assim como o PM, os sequestradores Romildo de Jesus Oliveira, o Binho, e Edicléia Silva Santos foram condenados a 13 anos de prisão também. Já os outros integrantes da quadrilha, Manoel Candido da Paz, o Pastor, José Evandro de Oliveira Santos, o Vando, Inael Moura de Jesus, o Beibe, e João Santos Souza ganharam, respectivamente, as condenações de oito, 10, 11 e 12 anos de prisão.