No Dia Mundial de Combate à Homofobia, Brasil é o país que mais assassina pessoas LGBTs nas Américas
No Dia Mundial de Combate à Homofobia, Brasil é o país que mais assassina pessoas LGBTs nas Américas
Nos primeiros quatro meses deste ano, o número de pessoas transexuais mortas por crimes de ódio, no Brasil, cresceu 18%. Trata-se do ano mais violento do ano para o grupo mais vulnerável da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros no país, com 53 homicídios contabilizados, de acordo com dados das organizações Rede Trans Brasil e Grupo Gay da Bahia (GGB).
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O Brasil é o país que mais vitima pessoas LGBT no mundo no continente. Em 2016, 340 mortes com motivação homofóbica ocorreram, segundo a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA). De acordo com o GGB, foram 343.
O alto grau de violência a qual as pessoas transexuais estão expostas revela o aspecto de marginalidade a qual este segmento da comunidade LGBT é condenado. Estima-se que 90% das pessoas trans se prostituem, estando ainda mais vulneráveis à violência transfóbica.
De acordo com o autor do livro “Travestis Envelhecem”, Pedro Sammarco, o tempo de vida de pessoas trans é de 35 anos, enquanto o do resto da população é de 74 anos.
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