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Sem parte do pulmão, Papa Francisco enfrentava doenças respiratórias
Na juventude, o papa enfrentou uma grave infecção pulmonar e perdeu parte de um dos pulmões
Por Da Redação.
O Papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), às 2h35 no horário de Brasília (7h35 no horário local), aos 88 anos. O pontífice faleceu na Casa Santa Marta, residência oficial no Vaticano, após enfrentar um agravamento de problemas respiratórios. Ele ocupava o cargo máximo da Igreja Católica havia 12 anos.
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Francisco foi o papa mais velho a liderar a Igreja em 700 anos. Desde o ano passado, seu estado de saúde era motivo de preocupação crescente. A internação mais recente aconteceu em fevereiro, quando foi diagnosticado com uma pneumonia bilateral, evolução de uma infecção polimicrobiana nas vias respiratórias. O quadro exigiu 38 dias de hospitalização. Ele recebeu alta no dia 23 de março.
A saúde do pontífice vinha se deteriorando nos últimos anos. Em fevereiro, passou a apresentar dificuldades para discursar durante audiências religiosas e precisou ser auxiliado por colaboradores. Em diversas ocasiões, admitiu em público estar com limitações respiratórias.
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Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, assumiu o papado em 2013, aos 76 anos. Ainda na juventude, enfrentou uma grave infecção pulmonar e perdeu parte de um dos pulmões. Com o avanço da idade, o histórico respiratório agravou-se, e o papa também passou por cirurgias no abdômen e no cólon. Desde 2022, usava muletas e cadeira de rodas devido a dores nos joelhos e à perda de força nas pernas.
Mesmo com as limitações, Francisco resistiu à ideia de renunciar ao cargo. Seu antecessor, Bento XVI, renunciou em 2013 alegando fragilidade física, rompendo uma tradição de permanência até a morte que voltou a se cumprir agora com o falecimento de Francisco.
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