JEREMOABO: Mais de dois anos após criação de Lei, Bahia pune terceira pessoa por feminicídio
JEREMOABO: Mais de dois anos após criação de Lei, Bahia pune terceira pessoa por feminicídio
Mais de dois anos após a criação da ‘Lei do Feminicídio’, a Bahia – um dos estados que mata mais mulheres no Brasil – teve sua terceira condenação, na cidade de Jeremoabo, interior do estado. Gilberto Damascena Cândido, mais conhecido como “Gordo”, foi condenado a 28 anos de reclusão em regime fechado por ter matado a ex-companheira, Adriana de Souza Santos, com um golpe de faca, em setembro de 2016. O motivo foi a não aceitação da separação do casal.
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Segundo dados do Ministério Público do estado – MP BA, a sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri no último dia 17, resultado de uma denúncia oferecida pelo promotor de Justiça Carlos Augusto Machado de Brito. O juiz Leandro Ferreira Moraes considerou que o crime, previsto no art. 121, parágrafo 2º do Código Penal, foi cometido por feminicídio e motivo fútil, com recursos que impossibilitaram a defesa da vítima.
FEMINICÍDIO
A grosso modo, o termo significa o assassinato de uma mulher pelo fato de ela ser mulher. Na Bahia, contudo, apesar dos números alarmantes, a condenação de Gilmar foi apenas a terceira, uma semana após o segundo caso – um homem foi condenado a 21 anos, nove meses e 15 dias de prisão, pelo assassinato da companheira na cidade de Monte Santo.
Já o primeiro caso foi em maio deste ano, em Salvador. Rubervaldo Soares dos Santos Júnior foi condenado a 20 anos, nove meses e 22 dias de prisão, em regime fechado, pelo assassinato da companheira, que estava grávida dele.
*Com informações da Agência Brasil
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