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Última Instância: condenado a nove anos de prisão por estupro, Robinho terá julgamento final no dia 19 na Itália

A sentença deve sair no mesmo dia e será definitiva, sem possibilidade de recurso. O processo, que iniciou em 2016, teve a sentença de primeiro grau proferida em 23 de novembro de 2017.

Por Da Redação

Última Instância: condenado a nove anos de prisão por estupro, Robinho terá julgamento final no dia 19 na Itáliaredes sociais

A Corte de Cassação de Roma, terceira e última instância da justiça italiana, julgará o caso Robinho em uma audiência no dia 19 de janeiro. O julgamento será centrado no recurso apresentado pela defesa do jogador, que tenta mudar a condenação a nove anos de prisão por crime de violência sexual em grupo - Ricardo Falco, amigo de Robinho, também foi condenado. A sentença deve sair no mesmo dia e será definitiva, sem possibilidade de recurso.


De acordo com o UOL, caso a condenação seja confirmada, a justiça italiana poderá pedir a extradição do atacante. A Constituição Federal brasileira, porém, veta a extradição de brasileiros natos. Outra alternativa seria um pedido para que Robinho cumpra a pena de prisão em território brasileiro.


Robinho admitiu ter mantido relação sexual com a vítima, cujo nome não foi divulgado, mas negou as acusações de violência sexual, quando foi interrogado, em 2014. Ele não compareceu a nenhuma das audiências nos quase seis anos de julgamento.


O processo, que iniciou em 2016, teve a sentença de primeiro grau proferida em 23 de novembro de 2017. Em 20 de dezembro de 2020, a corte de Apelação de Milão, segunda instância da justiça italiana, em uma única e breve audiência, confirmou a condenação do atacante e de Falco a nove anos de prisão.


ENTENDA 


O caso aconteceu em Milão, na boate Sio Cafe, durante a madrugada de 22 de janeiro de 2013. A vítima é uma jovem albanesa que, na época, comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Robinho, que então defendia o Milan, e Ricardo Falco, outros quatro brasileiros foram denunciados por terem participado do ato. Como já haviam deixado a Itália no decorrer das investigações, não foram avisados da conclusão das investigações e por isso não foram processados -o nome deles é divulgado por causa disso.


O caso contra esses quatro brasileiros está suspenso até o momento, mas pode ser reaberto, principalmente se a Corte de Cassação confirmar a condenação de Robinho e Falco.


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