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Sabia que nem todos os países estão em 2023? Aratu On explica a diferença nos calendários

Quem não adota o calendário gregoriano, como nós, conta o tempo de outra forma e muitas vezes tem réveillon diferente do nosso.

Por Beatriz Bulhões

Sabia que nem todos os países estão em 2023? Aratu On explica a diferença nos calendáriosilustrativa/Freepik

No último domingo, os brasileiros comemoraram a chegada do ano de 2023. A maior parte do mundo fez o mesmo, mas há países que estão bem atrasados - enquanto outros estão mais de dois mil anos a frente.



O calendário é uma invenção humana e, por isso, diversos povos decidiram criar seus próprios calendários. O nosso, com 365 dias divididos em 12 meses, considerando semana de sete dias e meses com 30 ou 31 dias (com exceção de fevereiro), é chamado de gregoriano.


O nome é dado em homenagem ao papa Gregório 13, que decidiu adotar o tempo que a terra dá a volta ao redor do sol como ano, além de dividir o tempo em antes e depois de Cristo. Ao contrário do que a maioria das pessoas supõe, isso não teve início no ano zero, e sim em 1582 - mais de 80 anos após a descoberta do Brasil pelos portugueses.


Antes disso, grande parte das pessoas (incluindo os portugueses) usava o calendário Juliano, nomeado em homenagem ao imperador Júlio Cesar, quem solicitou a invenção. Segundo o Escola Kids, ele pediu a mudança no que hoje consideramos ser 46 a.C. - o ano que ficou conhecido como "ano da confusão", pois durou 15 meses em 455 dias para compensar a defasagem. A mudança proposta pelo Papa Gregório foi relacionado aos anos bissextos (com 365 dias, um a mais) e, para resolver o problema, ele adiantou o tempo "pulando" cerca de 10 dias.


OUTROS PAÍSES


Quem não adota o calendário gregoriano, entretanto, conta o tempo de outra forma e muitas vezes tem réveillon diferente do nosso. A defasagem mais conhecida é em relação à China. Lá, o ano é 4720, se tornando 4721 no próximo dia 21 de janeiro. Para eles, o novo ano será em homenagem ao coelho e terminará em 9  de fevereiro de 2024 (no nosso calendário).


Na Etiópia, por exemplo, eles desejaram 'feliz 2016' no último dia 11 de setembro (pode ser 12 de setembro, caso o ano seja bissexto. Nas datas do país há 13 meses, um a mais que o nosso, sendo que um dos meses tem apenas cinco dias.


Setembro também começa um ano novo no calendário judaico: o ano de 5784. Já no calendário persa, adotado pelo Irã, estamos em 1401 até o mês de março, quando será 1402.


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