“Abadá surradinho”: foliões contam quais são as saudades dos carnavais passados
“Abadá surradinho”: foliões contam quais são as saudades dos carnavais passados
“Puxei a gaveta, o abadá surradinho, me bateu a saudade”. Uma das músicas que estão “na boca do povo” no Carnaval de 2019 é o hit da cantora Claudia Leitte, “saudade”. No embalo do canto dos foliões, o Aratu On foi às ruas do circuito Osmar (Campo Grande) para saber quais são as saudosas lembranças de outros carnavais que estão na avenida.
Foliã baiana e apaixonada, Carla Rocha, de 30 anos, está matando a saudade do Carnaval em 2019. Ela ficou sete anos sem participar da folia após dar a luz ao filho mais novo. Para ela, a saudade foi “grande demais”. Carla lembra que ia para os circuitos todos os anos e diz que não quer faltar mais.
Janice Rocha, de 63 anos, curte o Carnaval no circuito Osmar (Campo Grande) há 33 anos, e não deixa de marcar presença, mas acha que está ficando vazio e teme que acabe. Por isso, não deixa que a tradição suma: “aqui é onde tudo começou, não pode!”, protesta. Ela diz que vem matar a saudade dos blocos de percussão e afoxés.
Maria da Graça, de 73 anos, lembra que sente falta dos mascarados porque era possível curtir a folia sem ter medo. Para ela, nos carnavais antigos era mais seguro. “Era uma coisa tão liberal, tão segura e divertida que a gente brincava até cansar. Maravilhoso!”.
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