Saúde e Bem-Estar

Bronquiolite: aumento de casos têm deixado emergências pediátricas lotadas

Sabrina Correia
Colunista On: Sabrina Correia

Estamos no outono, e as variações de temperatura típicas dessa estação são um prato cheio para as infecções respiratórias.

A bronquiolite é uma doença respiratória e afeta principalmente crianças menores de dois anos. Mas não se confunda, bronquiolite não é bronquite! A bronquiolite é causada por uma infecção viral nos bronquíolos, que são os pequenos tubos que levam o ar para dentro dos pulmões. Essa infecção pode levar a uma inflamação dos bronquíolos, o que pode causar dificuldade para respirar. Geralmente, a bronquiolite em crianças é causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), um vírus altamente contagioso e que é transmitido pelo contato direto com pessoas infectadas ou objetos contaminados.

Os sintomas da bronquiolite em crianças incluem:

- tosse; - respiração rápida com expirações forçadas; - chiado no peito; - dificuldade para respirar; - febre; - coriza.

Tratamento

Como qualquer quadro viral, não há um remédio específico para tratar a bronquiolite. A melhora irá depender da resposta imunológica da criança para eliminar o vírus. Porém, algumas medidas ajudam a aliviar os sintomas:

- nebulização com soro fisiológico fluidifica as secreções e ajuda a desobstruir os bronquíolos; - Lavagem nasal com soro fisiológico; - Nebulização com soro fisiológico fluidifica as secreções e ajudar a desobstruir os bronquíolos; - Hidratar oferecendo água regularmente; - Alimentação.

O tratamento da bronquiolite depende da gravidade dos sintomas. Em casos mais graves, pode ser necessário internação hospitalar e oxigenoterapia. Percebeu algum desses sintomas? Entre em contato com o(a) pediatra da criança, pois esse acompanhamento é indispensável! Além disso, a fisioterapia respiratória ajuda, e MUITO, no tratamento dos pequeninos!

A prevenção da bronquiolite em crianças inclui:

- lavagem frequente das mãos; - evitar contato com pessoas gripadas e manter as crianças longe de ambientes fechados com muitas pessoas; - evitar, ao máximo, o contato da criança com fumantes; Vale lembrar que a amamentação é ótima contribuinte para fortalecer a resistência a infecções.

Siga as orientações do(a) pediatra e monitore os sintomas do seu bêbê, para que ele melhore o mais rápido possível!

*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.

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Sabrina Correia

Sabrina Correia

Fisioterapeuta formada pela UESB, Mestranda em Ciências da Reabilitação pela UFBA, Pós-graduada em Terapia Intensiva; atua como fisioterapeuta em Terapia Intensiva.Instagram: @sabriolive_

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