Na jornada rumo a um envelhecimento saudável, muitos aspectos da nossa saúde merecem atenção especial. Entre eles, a manutenção da força muscular desempenha um papel crucial na qualidade de vida e no bem-estar geral dos indivíduos. Enquanto muitos associam a musculação a atletas jovens e fisiculturistas, seus benefícios para os idosos são igualmente significativos e transformadores.
À medida que envelhecemos, a massa muscular tende a diminuir naturalmente, um processo conhecido como sarcopenia. Isso não apenas afeta a capacidade física, mas também pode comprometer a independência funcional e aumentar o risco de quedas e lesões. Aqui é onde a musculação se destaca como uma poderosa aliada: ao fortalecer os músculos, não só se contraria o declínio muscular, como também se promove uma maior resistência óssea e articular.
Os benefícios vão além da simples força física. Estudos mostram que a musculação regular pode melhorar a densidade mineral óssea, essencial para prevenir a osteoporose, uma condição comum em idosos. Além disso, o aumento da massa muscular está associado a uma melhoria na glicose sanguínea, ajudando no controle do diabetes tipo 2, e a uma redução da pressão arterial, contribuindo para a saúde cardiovascular.
Não se trata apenas de ganhar músculos, mas de ganhar anos de vida com mais qualidade. A musculação na terceira idade não precisa ser intensa: sessões leves a moderadas, adaptadas às capacidades individuais de cada pessoa, já trazem resultados significativos. Incluir exercícios que fortaleçam os principais grupos musculares, como pernas, costas, braços e abdômen, é fundamental para um equilíbrio muscular adequado.
Além dos benefícios físicos, a musculação também desempenha um papel crucial na saúde mental e emocional das pessoas na terceira idade. Aumenta a autoestima, promove a socializaçã e pode ajudar a reduzir sintomas de ansiedade e depressão, tão comuns nessa fase da vida.
Portanto, se você é da terceira idade ou cuida de alguém que está nessa fase, considere incluir a musculação como parte integrante do plano de saúde. Consulte seu médico, seu fisioterapeuta e profissional da educação física capacitados para orientações personalizadas e comece a colher os frutos de um corpo forte e saudável. Lembre-se: nunca é tarde para investir na sua saúde!
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.

Você já experimentou aquela sensação repentina e dolorosa de um músculo se contraindo involuntariamente, muitas vezes quando menos espera? Essas contrações musculares súbitas, conhecidas como cãibras, podem ser surpreendentes e extremamente desconfortáveis. Entretanto, com algumas precauções simples e conhecimento sobre como tratá-las, você pode minimizar o impacto das temidas cãibras em sua vida.
Mas afinal, o que são cãibras musculares?
As cãibras musculares são contrações musculares involuntárias e dolorosas que podem ocorrer em qualquer músculo do corpo, mas geralmente afetam as pernas, pés e mãos. Essas contrações podem durar desde alguns segundos até vários minutos e podem ser bastante intensas.
Causas comuns das cãibras musculares:
1. Desidratação: a falta de hidratação adequada é uma das principais causas de cãibras musculares. Certifique-se de beber água suficiente durante o dia, especialmente se você estiver realizando atividades físicas;
2. Fadiga muscular: o excesso de exercício, especialmente sem o devido aquecimento, pode aumentar o risco de cãibras. Alongamentos adequados antes e depois do exercício podem ajudar a preveni-las;
3. Deficiências nutricionais: a falta de minerais essenciais, como potássio, cálcio e magnésio, pode contribuir para o surgimento de cãibras. Uma dieta balanceada é um fator importante para evitar essas deficiências. Certifique-se de obter quantidades adequadas de minerais importantes, como potássio, cálcio e magnésio, em sua dieta;
4. Mudanças bruscas de temperatura: exposição a temperaturas extremas, seja muito calor ou frio, pode desencadear cãibras. Vista-se adequadamente a temperatura do local onde esteja;
5. Falta de alongamentos: Faça alongamentos antes e depois do exercício para ajudar a manter os músculos flexíveis e prevenir cãibras.
Como tratar cãibras:
1. Massagem suave: se você sentir uma cãibra, massageie suavemente o local afetado para aliviar a tensão;
2. Aqueça a área: aplicar calor na área afetada, como uma bolsa de água quente, pode ajudar a relaxar o músculo. Cuidado com queimaduras ao aplicar a bolsa quente;3. Alongue: Alongar suavemente o músculo pode aliviar a cãibra. Estenda o membro afetado com cuidado.
4. Hidrate-se: beba água para evitar a desidratação, que pode piorar as cãibras;
5. Suplementos: em casos de deficiência mineral, seu médico pode recomendar suplementos. Lembre-se de que, se as cãibras musculares forem frequentes, graves ou persistentes, é importante procurar orientação médica, pois podem ser um sintoma de problemas médicos subjacentes.
As cãibras musculares podem ser evitadas com hábitos simples, como hidratação adequada, alimentação equilibrada, alongamentos e aquecimento antes do exercício. Se você sentir uma cãibra, os métodos de tratamento mencionados podem ajudar a aliviar o desconforto.
Cuide do seu corpo e ele retribuirá!
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Alguma vez já te intrigou o fato de que, no frio, algumas dores se intensificam? Hoje vou te explicar o porquê desse fenômeno.
O frio afeta diretamente os nossos nervos periféricos, fazendo com que haja um aumento da sensibilidade da dor. Além disso, há uma redução do fluxo sanguíneo, fazendo com que haja um aumento da viscosidade do líquido sinovial, que é o líquido que lubrifica as nossas articulações. Entretanto, quando há um aumento dessa viscosidade, as nossas articulações elas ficam mais rígidas, e é por isso que quando se movimenta, a gente sente mais dor.
Outra explicação também é que no frio, de forma involuntária, os nossos músculos acabam se contraindo mais para que evitem que haja queda de temperatura corporal.
E como eu posso aliviar essa dor? Bom, algumas estratégias super simples podem te ajudar. Mantenha sempre o seu corpo aquecido, com roupas quentinhas, banhos mais quentes, mantenha o seu local de trabalho e a sua casa mais aquecidos. Outra estratégia é sempre ao acordar ou levantar, depois de muito tempo sentado ou deitado, alongar o seu corpo lubrificando as articula fazendo com que esse líquido sinovial fique menos e as articulações menos rígidas.
Outra estratégia muito simples é fazer atividade física. Isso aí! A atividade física faz com que haja aumento de temperatura corporal, além de ser um efeito vasodimatador e que vai aumentar nossa circulação corpórea.
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Aproveite o friozinho e se aquece, tá bom?!
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Estamos no outono, e as variações de temperatura típicas dessa estação são um prato cheio para as infecções respiratórias.
A bronquiolite é uma doença respiratória e afeta principalmente crianças menores de dois anos. Mas não se confunda, bronquiolite não é bronquite! A bronquiolite é causada por uma infecção viral nos bronquíolos, que são os pequenos tubos que levam o ar para dentro dos pulmões. Essa infecção pode levar a uma inflamação dos bronquíolos, o que pode causar dificuldade para respirar.
Geralmente, a bronquiolite em crianças é causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), um vírus altamente contagioso e que é transmitido pelo contato direto com pessoas infectadas ou objetos contaminados.
Os sintomas da bronquiolite em crianças incluem:
- tosse;
- respiração rápida com expirações forçadas;
- chiado no peito;
- dificuldade para respirar;
- febre;
- coriza.
Tratamento
Como qualquer quadro viral, não há um remédio específico para tratar a bronquiolite. A melhora irá depender da resposta imunológica da criança para eliminar o vírus. Porém, algumas medidas ajudam a aliviar os sintomas:
- nebulização com soro fisiológico fluidifica as secreções e ajuda a desobstruir os bronquíolos;
- Lavagem nasal com soro fisiológico;
- Nebulização com soro fisiológico fluidifica as secreções e ajudar a desobstruir os bronquíolos;
- Hidratar oferecendo água regularmente;
- Alimentação.
O tratamento da bronquiolite depende da gravidade dos sintomas. Em casos mais graves, pode ser necessário internação hospitalar e oxigenoterapia.
Percebeu algum desses sintomas? Entre em contato com o(a) pediatra da criança, pois esse acompanhamento é indispensável! Além disso, a fisioterapia respiratória ajuda, e MUITO, no tratamento dos pequeninos!
A prevenção da bronquiolite em crianças inclui:
- lavagem frequente das mãos;
- evitar contato com pessoas gripadas e manter as crianças longe de ambientes fechados com muitas pessoas;
- evitar, ao máximo, o contato da criança com fumantes;
Vale lembrar que a amamentação é ótima contribuinte para fortalecer a resistência a infecções.
Siga as orientações do(a) pediatra e monitore os sintomas do seu bêbê, para que ele melhore o mais rápido possível!
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A hipertensão arterial é uma condição de saúde que afeta um número expressivo de pessoas em todo o mundo. É um inimigo silencioso, pois não apresenta sintomas, somente em casos de aumento súbito, onde geralmente o indivíduo sente dor na região da nuca, dores de cabeça fortes e tonturas. Ela é caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, que pode levar a complicações graves, como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e insuficiência renal.
Felizmente, existem algumas formas de prevenir e controlar a hipertensão, farmacológicas e não farmacológicas, e o exercício físico é uma das mais eficazes!
Os estudos já comprovam a eficácia do exercício físico na redução da pressão arterial em pessoas hipertensas. Isso ocorre devido a prática do exercício físico melhorar a circulação sanguínea, além de ajudar a reduzir o estresse. Após a realização do exercício físico, a pressão arterial reduz e pode se manter baixa por até 24 horas, o que chamamos de hipotensão pós-exercício! Além disso, um estilo de vida saudável auxilia na diminuição do percentual de gordura do corpo, regula os níveis de colesterol, e ainda ajuda a fortalecer a estrutura óssea.
Entretanto, é extremamente importante consultar um médico antes de iniciar um programa de exercícios! Vale lembrar que nem todos os tipos de exercícios físicos se adequam a pessoas hipertensas. Por exemplo, exercícios de alta intensidade não são recomendados.
As Diretrizes Brasileiras de Cardiologia, já incluem a prática de exercício físico aeróbico e resistido de intensidades leve e moderada, como prevenção e tratamento não farmacológico da hipertensão arterial.
Opções de exercícios adequados:
- Caminhada
- Natação
- Corrida de baixa intensidade
- Yoga
- Ciclismo
- Hidroginástica
- Fortalecimento muscular
O comprometimento com um estilo de vida saudável, pode levar a mudanças significativas na saúde! Crie uma rotina de realizar os exercícios pelo menos 3 vezes na semana, com duração de pelo menos 30 minutos. Procure um profissional capacitado da área, pois ele irá montar seu programa de acordo com suas necessidades e afinidades.
MAS ATENÇÃO! Nenhuma atividade deve ser iniciada caso os valores de pressão arterial estejam acima de 160/105 mm/Hg!
Vale lembrar que, além da prática de exercícios, também é importante adotar em conjunto um estilo de alimentação saudável. Beba água antes, durante e após a prática do exercício e se alimente bem.
Adote hábitos mais saudáveis. O exercício pode ser uma poderosa ferramenta na luta contra a hipertensão arterial.
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Você trabalha o dia inteiro sentado? Sente dores nas costas e pescoço? Isso pode estar relacionado ao longo período que você passa na mesma posição.

Se na coluna passada falamos sobre as dores no corpo em períodos de maior frio e como tratar isso, o tema desta semana também é como tratar as dores. Dessa vez, trago alguns exercícios de alongamento para evitar sobrecargas e dores na coluna.

A prática do alongamento traz diversos benefícios para a saúde corporal. Além do alívio da tensão muscular, o ato de alongar ajuda a melhorar a postura corporal. A série de exercício ajuda na ativação da circulação e aumenta também a flexibilidade.

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Dores na coluna por ficar muito tempo sentado? Confira alguns alongamentos para fazer em horário de trabalho

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Sabrina Correia

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