Professor da UFBA defende colega acusada de transfobia por aluna: 'quem acusa ao mesmo tempo julga'
A estudante Luisa Liz dos Reis acusou a professora Jan Alyne Barbosa de transfobia e racismo
montagem/X-@willgomes e divulgação-UFBA
Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o professor Wilson Gomes saiu em defesa da colega de magistério Jan Alyne Barbosa, acusada de transfobia e racismo pela estudante da Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom) Luisa Liz dos Reis. Por meio da rede social X, o antigo Twitter, Wilson publicou uma série de postagens sobre a situação.
Afirmando que a sala de aula é o "lugar mais insalubre para se trabalhar", o educador afirma que a instituição não sabe como proteger os professores em situações desse tipo e que em casos de transfobia, "quem acusa ao mesmo tempo julga, condena, expede a sentença e se encarrega da punição". Confira as postagens:
O CASO
O caso aconteceu nesta terça-feira (12/9), durante uma aula do curso de Produção Cultural, quando a estudante Luisa Liz dos Reis, que é transexual, teria sido vítima de racismo e transfobia pela professora Jan Alyne Barbosa. Uma petição pública, já assinada por mais de 800 pessoas, informa que a estudante Luisa Liz dos Reis registrou um Boletim de Ocorrência contra a docente.
Segundo o relato de Luisa, ela estava “participando da aula de maneira ativa, totalmente coerente e condizente com o assunto proposto pela professora e a mesma, de maneira racista/transfóbica, e muito cínica, refutava Liz com a justificativa da aluna estar fora do conteúdo proposto”.
No texto publicado na petição, a estudante também afirma que a professora a questionou por ter faltado diversas aulas, mas ela defende que estava em viagem de trabalho como cantora lírica, e que as faltas foram justificadas previamente por e-mail.
“Além de ignorar todos os comentários da aluna, [a professora] não lhe dava direito de participação e de tecer críticas como construção de um sentido pedagógico, nem sequer a olhava ou se direcionava para ela. Além disso, a professora perguntou o nome da aluna e, ainda assim, a tratou com pronomes masculinos mais de uma vez”, diz o texto.
Na sequência, a docente teria alegado que Luisa estava atrapalhando a aula, e pediu a ajuda de um servidor técnico da universidade para retirá-la da sala. “Ela se retirou da sala e voltou com um servidor técnico, que veio com deboche corroborando com o racismo/transfobia generalizado, destituiu a imagem da mesma a chamando de ‘figura’, e que estava em ‘surto psicótico’ pela reação a violência expressada de forma visível”.
LEIA MAIS: Aluna da UFBA acusa professora de transfobia e racismo; universidade vai apurar a denúncia
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O caso aconteceu nesta terça-feira (12/9), durante uma aula do curso de Produção Cultural, quando a estudante Luisa Liz dos Reis, que é transexual, teria sido vítima de racismo e transfobia pela professora Jan Alyne Barbosa. Uma petição pública, já assinada por mais de 800 pessoas, informa que a estudante Luisa Liz dos Reis registrou um Boletim de Ocorrência contra a docente.
Segundo o relato de Luisa, ela estava “participando da aula de maneira ativa, totalmente coerente e condizente com o assunto proposto pela professora e a mesma, de maneira racista/transfóbica, e muito cínica, refutava Liz com a justificativa da aluna estar fora do conteúdo proposto”.
No texto publicado na petição, a estudante também afirma que a professora a questionou por ter faltado diversas aulas, mas ela defende que estava em viagem de trabalho como cantora lírica, e que as faltas foram justificadas previamente por e-mail.
“Além de ignorar todos os comentários da aluna, [a professora] não lhe dava direito de participação e de tecer críticas como construção de um sentido pedagógico, nem sequer a olhava ou se direcionava para ela. Além disso, a professora perguntou o nome da aluna e, ainda assim, a tratou com pronomes masculinos mais de uma vez”, diz o texto.
Na sequência, a docente teria alegado que Luisa estava atrapalhando a aula, e pediu a ajuda de um servidor técnico da universidade para retirá-la da sala. “Ela se retirou da sala e voltou com um servidor técnico, que veio com deboche corroborando com o racismo/transfobia generalizado, destituiu a imagem da mesma a chamando de ‘figura’, e que estava em ‘surto psicótico’ pela reação a violência expressada de forma visível”.
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