Greve dos professores municipais: manifestação trava trânsito na Av. ACM

Os professores da rede municipal de educação de Salvador aprovaram, na terça-feira (6) da semana anterior, uma greve geral

Por Bruna Castelo Branco.

Uma manifestação de professores da rede municipal de ensino, que estão em greve desde o dia 6 de maio, deixa o trânsito congestionado na Av. ACM, sentido Shopping da Bahia, em Salvador, próximo à Estação BRT Hiper. Agentes da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) monitoram a situação no local.

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Foto: Transalvador

Os professores da rede municipal de educação de Salvador aprovaram, na terça-feira (6) da semana anterior, uma greve geral por tempo indeterminado. A decisão foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) após uma manifestação realizada na Praça do Campo Grande.

A paralisação tem como principais pautas o cumprimento da Lei do Piso do Magistério, melhorias na infraestrutura das escolas e a valorização dos profissionais da educação.

De acordo com dados do Censo da Prefeitura, mais de 9 mil docentes atuam atualmente nas escolas públicas da capital baiana. Em nota, a APLB informou que “a decisão foi tomada em assembleia-geral convocada pela APLB-Sindicato diante da proposta salarial insatisfatória da Prefeitura” e que o documento formalizando a greve já foi encaminhado ao Executivo Municipal.

Foto: Leitor/Aratu On

Corte de salário

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) autorizou, na última quarta-feira (7), o desconto remuneratório dos dias não trabalhados pelos professores da rede municipal de Salvador que aderiram à greve. A decisão abrange também os dias de paralisação anteriores à deflagração oficial do movimento, considerado irregular pela Justiça.

A greve, organizada pelo APLB, foi suspensa por decisão judicial emitida um dia após o anúncio da paralisação. Além da suspensão imediata do movimento, o juiz Adriano Augusto Gomes Borges, substituto em 2º Grau, determinou multa de R\$ 15 mil por dia à APLB em caso de descumprimento, com prazo de 24 horas para cumprimento da ordem.

Como a paralisação continua, a multa diária vem se acumulando desde então. Fontes ligadas às negociações indicam que, caso o movimento siga ativo até o fechamento da folha de pagamento, os professores que permanecerem em greve poderão ter seus salários suspensos até que o impasse seja resolvido.

Foto: APBL/Instagram

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