Influenciadora afirma ter sofrido racismo no Liberatum; criador do festival responde

A digital influencer baiana Vitty postou um vídeo nas redes sociais, nesta terça-feira (7/11), acusando de racismo um membro da organização do Festival Liberatum, que aconteceu entre os dias 3 e 6 de novembro, em Salvador, trazendo nomes como Viola Davis, Seu Jorge, Érika Hilton e Taís Araújo.

Na publicação, ela conta sua experiência no evento e diz que sofreu racismo por parte de um homem branco e estrangeiro durante um jantar oferecido a convidados do Liberatum. "Foi uma grande falta de respeito com as pessoas pretas", declarou.

A primeira situação teria acontecido quando Vitty e amigos tiravam fotos no backdrop do festival. "Não aconteceu nem uma, nem duas vezes. Aconteceram várias vezes e não só comigo, mas com outras pessoas também", pontuou, compartilhando um trecho do vídeo em que o homem aparece na frente deles quando estavam posando.

Depois, a mesma pessoa teria mexido na bolsa de um dos seus amigos. Eles tinham deixado os pertences nas cadeiras, para marcar o lugar, e foram para outra parte do estabelecimento (o Restaurante Amado, no Comércio).

"A equipe que estava comigo falou: 'coloca a bolsa de vocês para marcar o lugar na cadeira'. Todo mundo botou a bolsa e a gente foi tomar um ar. Daqui a pouco chega Andressa e fala: 'tão mexendo na nossa bolsa, tão pedindo pra retirar nossa bolsa'. Quando eu chego lá... quem é que está fazendo esse alvoroço todo? A paquita pomba suja! Queria tirar a nossa bolsa porque 'não sei quem' iria sentar naquele lugar", relatou.

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Vitty contou, ainda, que denunciou o episódio e o homem foi expulso do evento, mas depois o encontrou no fechamento do Liberatum.

Por sua vez, o criador do festival, o indiano Pablo Ganguli, respondeu ao vídeo de Vitty informando que o Liberatum expressa publicamente repúdio às situações de racismo que aconteceram nos dias do evento. Ainda falou que os funcionários foram expulsos do festival, notificados e demitidos, pois não compactuam com nenhuma forma de discriminação ou intolerância a ninguém.

 

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Nos comentários dos vídeos da influencer, seguidores e outros produtores de conteúdo também compartilharam suas indignações com o festival. "Quando vi tantos convidados brancos não entendi… Mas agora entendi, a organização também era branca, rs. Eles só querem usar a nossa lut4 para se promoverem e no final é mimimi do preto", comentou o influencer Alesson, também baiano.

A cantora Linn da Quebrada também falou sobre o caso: "Mona!!! Eu to assim, passátira!!! E ao mesmo tempo triste [...] A senhora barbarizou em caixa alta e negritoooo! Te amo. Espero que esteja bem dentro dos possíveis e impossíveis. O nome dela eh Vitty!".

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