Carga exótica: professor de anatomia é investigado por tráfico internacional de órgãos após exportar uma mão e três placentas
Operação Plastina segue investigando o envio de uma mão e três placentas para Ásia. Suspeito era professor da Universidade do Estado do Amazonas
ReproduçãoParece brincadeira mas não é. Um professor de anatomia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por tráfico internacional de órgãos humanos.
Segundo investigações, o professor enviou uma mão e três placentas para Cingapura, na Ásia. O destinatário da encomenda seria um famoso designer indonésio que vende acessórios e roupas à base de materiais humanos.
A operação da PF foi batizada como “Plastina”, uma referência ao processo feito para conservação dos órgãos enviados. A plastinação consiste na conservação da matéria orgânica por meio da extração dos líquidos corporais (água e lipídios), através de métodos químicos, substituindo-os por resinas plásticas, como silicone e outras resinas, o que torna os tecidos secos, inodoros e duráveis.
Além de mandados de busca e apreensão na casa do investigado e no laboratório da universidade, foi cumprido também um mandado de afastamento das funções públicas. Se condenado, o professor pode pegar até oito anos de prisão.
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