Lula se reúne com artistas e Carlos Bolsonaro critica o petista em rede social: "aglomeração do bem", ironizou
Durante o encontro, que reuniu cerca de 40 pessoas e aconteceu em um hotel na Zona Sul da capital fluminense, Lula admitiu que tinha gente demais e que "temos que evitar concentrações".
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu no último sábado (12/6) com algumas lideranças de movimentos populares do Rio de Janeiro, artistas e políticos aliados no estado, e posou para fotos compartilhadas nas redes sociais. A situação gerou críticas do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que ironizou o petista sobre a "aglomeração do bem".
No Twitter, Carlos Bolsonaro criticou o petista e disse que, "segundo a turma do ex-presidiário que está na foto, toda a turma do ex-presidiário que está na foto está cometendo genocídio. Mas deve ser aglomeração do bem, então não tem problema!".
Na imagem, Lula aparece rodeado por lideranças de favelas e movimentos sociais do Rio de Janeiro, artistas como Dira Paes, Paulo Betti e Antonio Pitanga, e de políticos como o deputado federal Marcelo Freixo, que deixou o PSOL recentemente e irá se filiar ao PSB para disputar o governo do estado, e as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-RS). Todos faziam uso da máscara de proteção contra o novo coronavírus.
Durante o encontro, que reuniu cerca de 40 pessoas e aconteceu em um hotel na Zona Sul da capital fluminense, Lula admitiu que tinha gente demais e que "temos que evitar concentrações".
O ex-presidente participou de uma série de reuniões na semana passada no Rio e teceu críticas à "motociata" realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no sábado, que reuniu milhares de pessoas em São Paulo, e disse que o mandatário causa aglomerações como forma de "provocação".
"Ele junta os milicianos dele, muita gente não tem máscara, e parece que faz de provocação. É um problema da responsabilidade dele e eu não vou agir desse jeito", declarou Lula, que disse acreditar que Jair Bolsonaro não se preparou para o cargo de presidente da República.
"O Bolsonaro nunca se preparou para ser presidente deste país. Ele não tinha dimensão do tamanho do cargo. Ele quer criar um aparato próprio. Ele não quer um partido político onde possa debater democraticamente. Ele fomenta diariamente os milicianos dele. É triste para o Brasil, é perigoso para o país", afirmou Lula, em entrevista concedida após o encontro com parlamentares e líderes comunitários.
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