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Musa de escola de samba diz que vai mostrar tatuagem de Bolsonaro em desfile

Musa de escola de samba diz que vai mostrar tatuagem de Bolsonaro em desfile

Por Da Redação

Musa de escola de samba diz que vai mostrar tatuagem de Bolsonaro em desfilereprodução/Instagram

Fevereiro. Nesta época, musas de escola de samba são assunto em vários lugares do Brasil. Mas diferente do que dá destaque a maioria delas, Erika Canela ganhou a atenção da mídia e de internautas pela visão política. A paulista, que aparecerá no abre-alas da Unidos da Vila Maria, tem tatuagens de Bolsonaro e Donald Trump e é a favor da castração química de estupradores.


Erika ficou famosa após ser a primeira negra a vencer o concurso de Miss Bumbum, em 2016. Contudo, boa parte do interesse por ela se mantém por outro motivo. A favor do conservadorismo, ela diz que este ano irá desfilar mais recatada, porque voltou a ser evangélica. “Mas nem por isso vou passar despercebida, já que farei questão de mostrar minha tatuagem do Bolsonaro”, revela.






 


Ela relaciona o apoio a Bolsonaro a maneira como foi criada pelo pai, um missionário. A modelo cresceu em um lar em que não era permitido ver televisão ou ouvir música. Embora desfile em escolas de samba e já tenha sido capa da revista Playboy de Portugal, a miss bumbum diz admirar o conservadorismo. “Gosto dessa coisa de preservar a família. As pessoas estão deixando de crer em Deus. Por isso, está acontecendo tanta desgraça”, conta.


Esse perfil não impede que Érika se veja como uma feminista. Mesmo seguindo a máxima “meu corpo, minhas regras” e lutando para ter os mesmos direitos que os homens, ela diz não ser compreendida por muitas mulheres. “As feministas acham que não valho nada porque tenho corpo bonito, me associam à prostituição por causa do Miss Bumbum”, desabafa. “Acham que eu, por ser negra, tenho que ser eleitora do PT.


A musa lembra que após expor as tatuagens, acompanhadas de declarações à direita política, foi vítima de ataques nas redes sociais e até na própria casa. “Assaltaram o lugar que moro, em Presidente Prudente. Tivemos que trocar todas as portas e colocamos oito câmeras de segurança.






Sobre a defesa da castração química, explica: “Já sofri duas tentativas de estupro, tenho prima que já foi abusada e sou a favor da castração química de estupradores, como defende Bolsonaro. O estuprador pode ser preso, mas vai sair da cadeia e estuprar de novo. Isso é uma doença!”


Fugindo mais uma vez do lugar comum, Erika discorda da maioria dos apoiadores de Bolsonaro por ser contra a liberação do porte de armas. “O Brasil não tem estrutura para isso”, diz. “Nesta semana mesmo mataram um cara na minha frente numa festa. Imagina se a arma estivesse liberada para todo o mundo? O país ia virar uma bagunça!”


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