SAUDADE: ‘Filho não se conjuga no passado’, diz Glória Perez ao relembrar morte de Daniella
SAUDADE: ‘Filho não se conjuga no passado’, diz Glória Perez ao relembrar morte de Daniella
A filha da autora de telenovelas Glória Perez, Daniella Perez, foi assassinada há exatos 25 anos pelo também ator Guilherme de Pádua e sua mulher na época, Paula Thomaz. Nesta quinta-feira (28/12), Glória compartilhou um texto em seu Facebook.
“25 anos é menos que 25 dias, que 25 horas, que 25 segundos. Filho não se conjuga no passado”, disse. A autora relembrou ainda como o caso ajudou a mudar a lei. Na época, Gloria e outras mães enfrentaram um processo político para adicionar uma emenda popular à Constituição, tornando assassinato crime hediondo.
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“Em 1992, as leis penais eram ainda mais frouxas. Matar não dava cadeia: assassinos tinham direito de esperar, em liberdade, por um julgamento que podia ser adiado indefinidamente, a não ser que o crime cometido estivesse elencado na Lei dos crimes hediondos. Para estes, tidos como os mais graves, a prisão era imediata e não se admitia pagamento de fiança. Matar botos, papagaios, animais que faziam parte do patrimônio, era crime hediondo -matar gente, não. Assassinato não entrou na lista”, afirmou Gloria.
“A mudança não teria nenhuma interferência no caso dos nossos filhos, uma vez que a lei não retroage para punir. Mas é graças a essa emenda que criminosos como Suzanne Richtofen, o casal Nardoni, e tantos outros, ainda estão na cadeia”, continuou Perez.
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