Advogada diz que João Neto tem histórico de agressão contra companheira
Segundo advogada da vítima, João Neto agrediu a companheira em outubro de 2024; ela teria dado entrada num hospital, após ferimentos na cabeça
Por Matheus Caldas.
O advogado João Neto já teria agredido a companheira em outra ocasião. É o que garante a advogada da vítima, Júlia Nunes, entrevistada desta sexta-feira (18) do programa Alô Juca, da TV Aratu.
Segundo Júlia, João Neto agrediu a companheira em outubro de 2024. Por conta disto, ela teria dado entrada num hospital, após ferimentos na cabeça. A vítima, no entanto, não acionou a polícia. Apesar disto, a advogada assegura que há como provar que houve agressão.
Além deste caso, ela relata que a namorada do advogado recebia ameaças de morte por mensagens.
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A advoga conta, ainda, que ambos não eram apenas namorados. Existiria um documento de união estável que comprovaria o vínculo formal entre ambos. “Existia, sim, esse vínculo afetivo que era de conhecimento público, inclusive nas redes sociais, e comprovado através de documentação”, assegura.
“Estamos com uma grande preocupação porque toda a imprensa tem colocado como defesa dele que não existia mais nenhum tipo de relacionamento, o que não é verdade. Já conseguimos provar isso”, acrescenta.
Segundo Júlia Nunes, João Neto e a companheira moraram por dois anos em Arapicara, no interior de Alagoas. Antes das agressões denunciadas nesta semana, eles estavam em processo de mudança para Maceió, capital alagoana.
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“Nesse meio tempo, obviamente o apartamento não estava pronto, mas, para poder diminuir as despesas, ele entregou a residência, na qual ela morava. Nas últimas conversas no WhatsApp fica muito claro ela avisando a hora que iria chegar”, diz, ressaltando que eles dormiram juntos no imóvel no dia anterior às agressões.
De acordo com a advogada, o apartamento do qual João Neto ameaçou expulsar a vítima é de propriedade dos dois, não só de João Neto. “Ela era companheira dele, que tinha direito, inclusive, sobre tudo, como se tivesse se casado no papel", conclui.
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