Março Amarelo: Salvador ganha centro especializado em endometriose
Se não for tratada adequadamente, a doença pode causar infertilidade, com possibilidade até de outras consequências clínicas graves
A endometriose é uma doença crônica que afeta uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva no mundo. Apesar de muito comum, a maioria das mulheres passa mais de sete anos com a doença sem um diagnóstico conclusivo.
Durante a campanha do Março Amarelo e pensando em atender à grande incidência da doença em mulheres de Salvador, será inaugurado um serviço no Itaigara Memorial com o objetivo de detectar e tratar a Endometriose de uma forma integral: a Academia Multidisciplinar de Endometriose (AME), liderada pela cirurgiã ginecológica Emilly Serapião e pelo cirurgião do trato gastrointestinal Leonardo Landim.
Alguns fatores, como explicam os médicos, explicam a demora do diagnóstico, como o fato de que sintomas como cólicas menstruais ou dor na relação sexual sejam frequentemente ignorados ou aceitos como uma coisa normal. Além disso, é uma doença que pode se apresentar de múltiplas formas e, muitas vezes, os sintomas imitam os de outras patologias, criando um fator de confusão diagnóstica.
“No campo da cirurgia, procedimentos minimamente invasivos permitem intervenções mais precisas e focadas que promovem uma recuperação mais rápida da paciente, menos dor devido à manipulação reduzida de tecidos e órgãos, menor perda de sangue e incisões muito menores. Essas intervenções podem ser realizadas em Hospitais Dia, estruturas viáveis e seguras, oferecendo alguns benefícios em relação aos hospitais gerais tradicionais”, disse Leonardo Landim.
Se não for tratada adequadamente, a doença pode causar infertilidade, com possibilidade até de outras consequências clínicas graves.
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