Pais são presos por tentativa de homicídio após bebê ingerir ecstasy

Um bebê de 11 meses permanece internado em estado grave em Florianópolis após sofrer uma parada cardiorrespiratória no último sábado (21). Exames laboratoriais confirmaram a presença de MDMA (ecstasy) e metanfetamina no organismo da criança. Os pais foram presos sob suspeita de tentativa de homicídio doloso - quando há intenção de matar.

Segundo a Polícia Militar, o casal foi localizado no Centro da capital pedindo socorro. Ao dar entrada no hospital, o bebê apresentava um quadro crítico, com convulsões, pupilas dilatadas e rebaixamento do nível de consciência. Além da intoxicação por entorpecentes, a equipe médica identificou sinais de negligência, como a ausência de registros de acompanhamento de saúde da criança.

Embora os responsáveis neguem ter ministrado as drogas, relatos dos profissionais de saúde indicam que o pai apresentava sinais de alteração por substâncias psicoativas no momento do atendimento. O homem já possui antecedentes por tráfico de drogas e porte de arma, e deveria estar fazendo uso de tornozeleira eletrônica.

O Conselho Tutelar foi acionado e os outros filhos do casal foram inicialmente retirados da guarda dos pais, embora o paradeiro atual das crianças ainda não tenha sido oficialmente confirmado pelas autoridades.

Outros casos de maus-tratos

Suspeito de espancar e matar filho de dois anos se entrega: 'Vão me matar'

Lucas dos Santos, conhecido como “Lágrima”, se entregou à polícia após ser apontado como suspeito de ter matado o próprio filho, Nicolas Pietro Santos do Nascimento, de apenas 2 anos. A criança teria sido espancada até a morte dentro de casa, no bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.

Lucas se entregou à polícia no mesmo bairro onde o crime aconteceu. Ele afirmou que decidiu se apresentar após receber ameaças de morte de traficantes da região. Ele também pediu a presença da equipe de reportagem, alegando temer por sua vida.

Apontado como integrante da facção Bonde do Maluco (BDM), Lucas negou ter cometido o homicídio. Em entrevista ao programa Alô Juca, da TV Aratu, ele declarou: “Bati nele, mas não matei o meu filho", disse.

O homem contou que acordou durante a madrugada e encontrou a criança passando mal. “Ele estava todo vomitado e cagado. Eu tentei reanimar ele”, disse.

Itapetininga (SP)

O corpo de uma criança concretado no quintal de uma residência em Itapetininga (SP) foi encontrado nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil. A vítima, Maria Clara Aguirre Lisboa, de 5 anos, estava desaparecida há mais de 20 dias. A mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, e o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, confessaram o crime e foram presos.

O corpo da menina foi enterrado em uma cova rasa e coberto por concreto, numa tentativa de ocultar o homicídio que durou cerca de dois dias. Em depoimento, a mãe e o padrasto alegaram que a criança atrapalhava a rotina do casal. As investigações também indicam que Maria Clara era vítima de agressões constantes dentro da casa.