Corpo de criança concretado no quintal é descoberto; mãe e padrasto são presos

Mãe e padrasto confessaram ter matado a criança e concretado o corpo no quintal da residência onde moravam

Por Ananda Costa.

O corpo de uma criança concretado no quintal de uma residência em Itapetininga (SP) foi encontrado nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil. A vítima, Maria Clara Aguirre Lisboa, de 5 anos, estava desaparecida há mais de 20 dias. A mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, e o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, confessaram o crime e foram presos.

Foto: Ascom PC

O corpo da menina foi enterrado em uma cova rasa e coberto por concreto, numa tentativa de ocultar o homicídio que durou cerca de dois dias. Em depoimento, a mãe e o padrasto alegaram que a criança atrapalhava a rotina do casal. As investigações também indicam que Maria Clara era vítima de agressões constantes dentro da casa.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil de São Paulo, que mantém os responsáveis presos à disposição da Justiça.

Foto: Ascom PC

Outros casos recentes de morte de crianças

Inhambupe (Bahia)


Joseane do Espírito Santo foi condenada a 26 anos e 3 meses de prisão por matar uma criança de oito anos com mais de 40 facadas no município de Inhambupe, interior da Bahia. O crime, ocorrido em 2008 no povoado de Limoeiro, foi classificado como homicídio qualificado por motivo torpe e extrema crueldade. Segundo o Ministério Público, a autora ainda extraiu sangue da criança para um ritual.

Manaus (AM)


Em Manaus, uma mãe e uma madrasta foram presas sob suspeita de matar uma criança de 5 anos. O casal já era monitorado pelo Conselho Tutelar devido a denúncias de agressão. Rafaela Coelho Ramires, de 22 anos, e Vitória Coelho Dutra, de 25, levaram a menina morta a uma unidade de saúde, alegando queda no banheiro. O médico identificou hematomas e sinais de enforcamento, acionando a polícia. As duas responderão por maus-tratos e homicídio qualificado.

Rio de Janeiro (RJ)


Uma mulher de 25 anos foi presa em flagrante por ocultação de cadáver e indiciada por feminicídio após manter o corpo da filha com deficiência física em casa, onde também viviam outros dois filhos. O corpo estava em avançado estado de decomposição e não era visto desde o início de agosto.

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