Operação Bomboniere mira tráfico de armas e munições em Salvador
Ação conjunta envolve forças estaduais e federais na operação bomboniere contra esquema de fornecimento a facção criminosa
Por Ananda Costa.
As forças de segurança estaduais e federais deflagraram, na manhã desta sexta-feira (26), a Operação Bomboniere, em Salvador. A ação tem como objetivo desarticular um esquema de fornecimento de armas e munições a integrantes de uma facção criminosa.
De acordo com as investigações, que começaram há cerca de seis meses, os suspeitos teriam adquirido grandes quantidades de munições e comercializado armas de fogo, incluindo fuzis e pistolas, para membros da organização.
Envolvidos na Operação Bomboniere
O cumprimento das ordens judiciais é realizado por equipes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) Bahia, com apoio das Polícias Civil — por meio do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DESARME) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) —, Militar, com unidades como a Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (COPPM), os Comandos de Policiamento Regional Atlântico e Baía de Todos-os-Santos (BTS), além do Batalhão de Patrulhamento Tático Móvel (BPATAMO).
A Polícia Federal participa com o Comando de Operações Táticas (COT) e o Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
Outras operações
Operação Barút
Policial Militar investigado por comercializar armas com facção criminosa foi preso em flagrante por posse ilegal de munições nesta quinta-feira (25), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.
A prisão ocorreu durante a Operação Barút, deflagrada pela Força Correicional Especial Integrada (Force), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), e pela Corregedoria da Polícia Militar (Correg), quando o policial militar foi investigado por tráfico de drogas.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, as equipes localizaram 160 munições de calibres 9mm, .380, .30 e .40, além de celulares e documentos nas residências ligadas ao policial militar.
‘Operação Premium Mandatum’
A terceira fase da operação do Ministério Público da Bahia foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (25) e teve como alvos 20 pessoas ligadas a uma organização criminosa com atuação em Senhor do Bonfim, Juazeiro e em cidades de Santa Catarina.
Até o momento, a ação cumpriu sete mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão, resultando na apreensão de R$ 71 mil em espécie e diversos aparelhos eletrônicos.
De acordo com o Ministério Público, o grupo é suspeito de envolvimento em crimes como tráfico de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro, com uma estrutura hierárquica que operava, inclusive, a partir do sistema prisional.
Operação Hunt
Reidson da Cruz Barros, mais conhecido como Berel, foi preso em Camaçari na manhã desta quinta-feira (25), durante uma fase da Operação Hunt, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia. Ele ocupava a posição de Três de Espadas no Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Segundo a Polícia Civil, Berel era considerado braço direito de Bruno Cabeça, líder de uma das principais organizações criminosas da Bahia, preso em maio deste ano em São Paulo.
A prisão ocorreu após um trabalho de inteligência que localizou Berel escondido em uma residência no distrito de Monte Gordo. Após os exames legais de praxe, ele ficará à disposição do Poder Judiciário, podendo responder a múltiplos processos relacionados às práticas criminosas atribuídas a ele.
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