PM investigado por comercializar armas com facção criminosa é preso
PM investigado por comercializar armas com facção criminosa foi preso por posse ilegal de munições durante operação da SSP
Por Ananda Costa.
PM investigado por comercializar armas com facção criminosa foi preso em flagrante por posse ilegal de munições nesta quinta-feira (25), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.
A prisão ocorreu durante a Operação Barút, deflagrada pela Força Correicional Especial Integrada (Force), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), e pela Corregedoria da Polícia Militar (Correg), quando o policial militar foi investigado por tráfico de drogas.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, as equipes localizaram 160 munições de calibres 9mm, .380, .30 e .40, além de celulares e documentos nas residências ligadas ao policial militar.
O material apreendido e o suspeito foram encaminhados ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), onde o caso segue sob investigação.
Outros casos envolvendo policial militar
Julho de 2025
Em julho deste ano, um policial militar da Bahia, que não teve o nome divulgado, foi afastado após ser investigado sob a suspeita de vender duas armas da corporação.
Em nota, a Polícia Militar informou que instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), por meio da Corregedoria, para apurar as circunstâncias do caso.
Como medida cautelar, o policial citado na denúncia foi afastado das funções operacionais até a conclusão das investigações internas. A corporação não divulgou a identidade do militar nem detalhes sobre como as armas teriam sido comercializadas.
A PM destacou que não compactua com desvios de conduta e reafirmou seu compromisso com a ética, a legalidade e a disciplina. A instituição também afirmou que todas as medidas administrativas e legais cabíveis serão adotadas ao fim da apuração.
Janeiro de 2024
Já no ano passado, a ‘Operação Mosquete’, deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública e Ministério Publico Estadual, resultou na investigação de três policiais militares e um penal, além de um outro comparsa pelo crime de tráfico de armas de fogo.
As investigações, conforme a SSP-BA, indicam que, no final do mês de janeiro, os policiais apreenderam quatro fuzis que estavam de posse de integrantes de uma organização criminosa com atuação no bairro de Cajazeiras. Eles não apresentaram os armamentos em uma unidade da Polícia Civil e anunciaram a venda em um grupo de Whatsapp formado por PMs.
Imagens dos armamentos, ofertados pelo valor de R$ 70 mil cada, foram divulgadas no grupo de mensagens. Algumas fotos foram tiradas ainda no interior da viatura. Algumas das armas teriam sido entregues ao policial penal e ao quinto integrante do bando.
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