Três de Espadas do Baralho do Crime, Berel é preso em Camaçari
Berel, preso em Camaçari, é apontado como braço direito de Bruno Cabeça, líder de uma das principais organizações criminosas da Bahia
Por Ananda Costa.
Reidson da Cruz Barros, mais conhecido como Berel, foi preso em Camaçari na manhã desta quinta-feira (25), durante uma fase da Operação Hunt, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia. Ele ocupava a posição de Três de Espadas no Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Segundo a Polícia Civil, Berel era considerado braço direito de Bruno Cabeça, líder de uma das principais organizações criminosas da Bahia, preso em maio deste ano em São Paulo.
A prisão ocorreu após um trabalho de inteligência que localizou Berel escondido em uma residência no distrito de Monte Gordo. Após os exames legais de praxe, ele ficará à disposição do Poder Judiciário, podendo responder a múltiplos processos relacionados às práticas criminosas atribuídas a ele.
Quem é Berel, preso em Camaçari?
Reidson da Cruz Barros passou a ocupar a carta Três de Espadas do Baralho do Crime em agosto deste ano. Ele é considerado um dos principais operadores de uma organização criminosa com atuação em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.
Berel era procurado por envolvimento em crimes como homicídios, sequestros e tráfico de drogas. Ele também seria responsável por coordenar e autorizar execuções de rivais ligados ao tráfico na região.
Relembre a prisão de Bruno Cabeça
No dia 14 de maio, um dos principais líderes do tráfico de drogas e armas na Região Metropolitana de Salvador (RMS), com atuação direta em Camaçari, identificado como Bruno Teixeira da Silva, foi preso em uma cobertura de alto padrão, no bairro da Vila Leopoldina, em São Paulo.
A prisão foi resultado da Operação Mente Bloqueada, deflagrada pelas Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCOs) da Bahia e São Paulo, em conjunto com a Polícia Civil da Bahia (DHPP) e o apoio da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria de Segurança Pública.
Com três mandados de prisão em aberto, o traficante era considerado um alvo prioritário pelas autoridades. Ele já havia sido preso anteriormente, em 2017, no estado do Ceará, mas respondia em liberdade. A lista de crimes atribuídos a ele inclui: tráfico de drogas e armas, homicídios, sequestros, lavagem de dinheiro, roubo e corrupção de menores.
Avaliado em R$ 5 milhões, o imóvel de luxo onde o criminoso se escondia contava com piscina e elementos de ostentação. Durante a ação, os policiais apreenderam dinheiro em espécie, barras de ouro, celulares e documentos falsificados.
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