Hytalo Santos foi agredido por traficantes, diz ‘Diaba Loira'; assista

Hytalo Santos e o marido foram preso na última sexta-feira por exploração sexual de adolescentes. Já a 'Diaba Loira' foi morta durante confronto

Por Da Redação.

Pouco antes de ser morta em confronto, Eweline Passos Rodrigues, 28, a “Diaba Loira”, afirmou nas redes sociais que o influenciador Hytalo Santos, preso na última semana por exploração sexual de adolescentes, foi agredido por traficantes do Comando Vermelho (CV) em um baile funk no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro.

Foto: Redes sociais

O episódio ocorreu em outubro de 2024, quando Hytalo visitava a capital fluminense. Segundo a "Diaba Loira", o influenciador chegou a negar a agressão por pressão dos criminosos, mas, na realidade, teria sido espancado.

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“Ele tinha apanhado na Penha e, no fim, acabou sendo obrigado a falar que não tinha apanhado, que era tudo mentira e que o CV eram pessoas super receptivas. Mas, na real, ele apanhou”, disse a faccionada, que era ligada ao Terceiro Comando Puro (TCP).

Assista: 

Na época, moradores também divulgaram vídeos do baile funk, apontando que Hytalo teria se envolvido em uma briga e sido agredido.

Investigação contra Hytalo Santos

A declaração voltou à tona após a prisão do influenciador e do marido, Israel Natan Vicente, conhecido como Euro, na última sexta-feira (15). Os dois são investigados por tráfico humano e exploração sexual infantil.

De acordo com o Ministério Público, as apurações começaram em 2024 após denúncias de vizinhos de que gravações com crianças e adolescentes se estendiam até a madrugada, com barulho excessivo. “Muitas dessas filmagens envolviam bebidas alcoólicas, além de cenas com conotação sensual”, informou o órgão.

O caso ganhou repercussão nacional após um vídeo do youtuber Felca viralizar, denunciando a “adultização” de menores nas produções de Hytalo. Com a pressão pública, a Justiça determinou a suspensão de todos os perfis do influenciador, a proibição de contato com os adolescentes citados nas investigações e a desmonetização de seus conteúdos.

Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em suas residências, recolhendo eletrônicos para análise pericial.

Diaba Loira

Natural de Santa Catarina, Eweline era apontada como integrante de facções envolvidas com tráfico de drogas, roubos e homicídios. O apelido “Diaba Loira” surgiu por sua postura provocativa e pela forma como se apresentava nas redes sociais, exibindo fuzis, pistolas e publicando frases desafiadoras, como: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.

Eweline chegou a se aliar ao CV em 2022, após sobreviver a uma tentativa de feminicídio do ex-companheiro. Porém, anos depois, mudou de lado e passou a integrar o Terceiro Comando Puro, decisão considerada uma traição no mundo do crime e que a tornou “carta marcada” pelos antigos aliados.

Diaba Loira foi morta em confronto com o TCP no Rio de Janeiro. Foto: Redes sociais

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