Hytalo Santos e marido estão em presídio superlotado em São Paulo
O influenciador Hytalo Santos e o marido dele, Israel Natã Vicente, foram transferidos para presídio superlotado
Por Bruna Castelo Branco.
O influenciador Hytalo Santos e o marido dele, Israel Natã Vicente, foram transferidos, nesta segunda-feira (18), para o Centro de Detenção Provisória (CDP) I de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. A unidade tem capacidade para 521 presos, mas atualmente abriga 895 detentos, o que representa 374 a mais que o limite. As informações são do SBT News.
O CDP I “Agente de Segurança Penitenciária Vicente Luzan da Silva” integra o Complexo de Pinheiros, formado por quatro centros de detenção. Inaugurado em 2003 e rebatizado em 2005, após a morte de um carcereiro em uma rebelião, o presídio ocupa 4 mil m² de área construída e recebe suspeitos de crimes contra a dignidade sexual que ainda aguardam julgamento.
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Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), trata-se da menor unidade do complexo em capacidade. No total, o Complexo de Pinheiros tem espaço para 2.452 presos, mas atualmente mantém 3.721 detentos, um excedente de 51%.
Hytalo e Israel foram presos preventivamente em Carapicuíba, na Grande São Paulo, na última sexta-feira (15). Os influenciadores paraibanos são investigados por exploração de menores, exposição de crianças e adolescentes e tráfico humano. Inicialmente, os dois foram levados para a Cadeia Pública da cidade.
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A prisão ocorreu após a divulgação de um vídeo de 50 minutos pelo influenciador Felipe Bressanim (Felca), que mostrou a adultização e erotização de crianças e adolescentes em conteúdos produzidos pelo casal. Publicado há 12 dias, o material viralizou e já ultrapassa 46 milhões de visualizações.
No sábado (16), a Justiça da Paraíba negou pedido de liberdade feito pela defesa. A decisão levou em conta a viagem do casal da Paraíba para São Paulo como tentativa de fuga e determinou o bloqueio das redes sociais dos investigados. O juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, também determinou que os dois sejam transferidos para a Paraíba.
A defesa, representada pelo advogado Felipe Cassimiro, classificou a prisão como “ilegal”.
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