Senador que criticou isolamento social e chamou autoridades de "alarmistas" morre vítima da Covid-19

O senador Arolde Oliveira (PSD-RJ), de 83 anos, morreu na última quarta-feira (21/10) por complicações causadas pela Covid-19. Oliveira estava internado no hospital desde o dia 4 de outubro, até que sofreu falência múltipla dos órgãos.

O senador é o primeiro do congresso brasileiro a ser vítima fatal da doença. Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Arolde costumava, por meio das redes sociais, questionar a gravidade da Covid-19, defendia o uso da cloroquina e criticava o isolamento social. 

"Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O Presidente Jair Bolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início", declarou em um post.

"Efeito covidão? Total de óbitos de abril a julho em 2019, 437.433, e em 2020, 491.336, aumento de 53.903. Como se os inimigos do Brasil comemoraram 100.000 mortes só pelo vírus chinês? Acho que muita gente vai responder por crime de corrupção e até de homicídio. Aguardemos...", disse Arolde em outra publicação.

Efeito covidão? Total de óbitos de abril a julho em 2019, 437.433, e em 2020, 491.336, aumento de 53.903. Como se os inimigos do Brasil comemoraram 100.000 mortes só pelo vírus chinês? Acho que muita gente vai responder por crime de corrupção e até de homicídio. Aguardemos...

— Arolde de Oliveira (@AroldeOliveira) August 12, 2020

Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O Presidente @jairbolsonaro ,isolado pelo STF, estava certo desde o início.

— Arolde de Oliveira (@AroldeOliveira) April 19, 2020

Segundo dados do consórcio de imprensa, o Brasil chegou na última quarta-feira a um total de 5.300.649 casos de Covid-19 e 155.459 mortes pela doença. O país tem o segundo maior número de óbitos por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e é o terceiro em quantidade de diagnósticos positivos, atrás de EUA e Índia, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

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