Rosácea atinge cerca de 10% dos brasileiros; entenda o que é essa doença de pele
Apesar de não haver cura para a rosácea, existe tratamento e controle, como ressalta a Sociedade Brasileira de Dermatologia
Vermelhidão e sensação de queimação no rosto, manchas que parecem acne, pústulas, pele mais grossa e sensível e até olhos vermelhos: esses são alguns dos sintomas da rosácea, doença vascular inflamatória crônica da pele sem cura, mas que pode ser tratada. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a enfermidade afeta 10% dos adultos, e pode surgir por fatores emocionais, como estresse, ou gatilhos físicos, como alguns tipos de alimento, exposição ao frio ou ao calor e bebidas alcoólicas, como o vinho.
Ao Bom Dia Bahia, programa da TV Aratu, a dermatologista Júlia Ribeiro disse que a vermelhidão é mais comum no centro da face, e listou os principais gatilhos para o surgimento dos sintomas:
"Estresse, extremos de temperaturas, muito quentes ou muito frias, comidas muito condimentadas ou apimentadas, bebidas quentes, álcool, fumo, tudo isso pode desencadear crises de rosácea".
Recentemente, a influenciadora digital Virginia Fonseca contou para seus mais de 43 milhões de seguidores no Instagram que está com rosácea grau 1 desencadeada por estresse. “Fui ao dermatologista e descobri ontem que tenho rosácea. Fico com o rosto vermelho quando estou estressada. Sinto a pele quente por dentro, parece que está pelando”, contou a empresária.
Tipos de rosácea
Existe uma classificação com quatro tipos de rosácea: a eritematotelangectasica, em há vermelhidão e dilatação de pequenos vasos na face; papulopustulosa, em que, além da vermelhidão e vasos aparentes, há lesões semelhantes à acne; fimatosa, quado a pele fica espessada, com textura irregular, especialmente no nariz (rinofima); e rosácea ocular, quando além da pele, ela atinge os olhos, causando irritação, vermelhidão e edema.
Apesar de não haver cura para a rosácea, existe tratamento e controle, como ressalta a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Porém, é necessário considerar a fase clínica em que o paciente está: se apresenta mais o eritema periódico ou o persistente, se mais pápulas, nódulos ou rinofima.
O tratamento inclui fotoproteção, medicamentos tópicos e, por vezes, orais, e lasers para melhorar a vermelhidão e os vasos dilatados. Além disso, é importante eliminar ou ao menos controlar possíveis fatores agravantes ou desencadeantes, como bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes.
Veja a reportagem:
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