Governo identifica grupo que recebeu "Coronavoucher" de forma indevida e pede devolução de dinheiro
Governo identifica grupo que recebeu "Coronavoucher" de forma indevida e pede devolução de dinheiro
Os Ministérios da Cidadania e da Defesa sabem que oficiais do Exército receberam o auxílio emergencial no valor de R$ 600 de forma indevida. As pastas, agora, pedem para que os mesmos devolvam o valor ao Governo Federal.
Estima-se que mais de 73 mil militares da ativa e da reserva, reformados, pensionistas e anistiados já receberam o benefício. O valor total distribuído para a categoria ultrapassa os 113 milhões de reais. Em nota, o Ministério da Cidadania informou que já dispõe "da atualização dos CPFs" e que "aqueles que receberam o auxílio, sem que se enquadrem nos critérios, devolverão os recursos".
O texto ainda explica que a "verificação de renda é feita em um conjunto de bases de dados, como o Cadastro Nacional de Informações e a relação anual de informações sociais".
Segundo o Ministério da Defesa, existem familiares de militares que receberam o benefício de forma legal, por se enquadrarem nos critérios do programa. Já a Caixa Econômica Federal afirma que é responsável apenas pela execução do pagamento do auxílio, e alega que segue a lista de nomes enviadas pela pasta da Cidadania, depois de passar pela verificação.
São beneficiários do programa: pessoas de baixa renda, trabalhadores informais, intermitentes e microempreendedores individuais com renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar de até três salários mínimos (R$ 3.135,00). O Governo Federal ainda não divulgou o calendário de pagamentos da segunda parcela do auxílio emergencial.
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