O sono da beleza: especialista alerta que dormir bem é bom para a pele e melhor ainda para a saúde
O sono desempenha papel fundamental na redução do estresse oxidativo, um dos principais contribuintes para o envelhecimento prematuro causado pelo acúmulo de radicais livres no corpo
Mais que o descanso para o corpo e a mente, o sono, reparador e de qualidade, é um dos mais poderosos aliados na luta contra o envelhecimento. Enquanto muitos procuram soluções complexas e caras para combater os sinais do envelhecimento, a resposta pode estar bem diante de nossos olhos. Ou melhor: basta fechá-los na hora certa.
Levantamento da Associação Brasileira de Neurologia (ABN) mostrou que 60% da população brasileira dorme de 4 a 6 horas por noite, tempo esse que está abaixo do recomendado para um adulto, que é de 7 a 9 horas de sono diárias.
A privação de sono pode resultar em algumas complicações frequentes, que vão de sintomas como dor de cabeça, irritabilidade, fadiga, dores crônicas, déficit de atenção, dificuldade de memória, ganho de peso e chegam a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão
De acordo com o neurologista Italo Almeida, durante o sono, o corpo entra em um estado de regeneração e reparação. É durante esse período que as células danificadas são reparadas e os tecidos são reconstruídos. “[durante o sono] O sistema imunológico é fortalecido, o que ajuda a combater inflamações e infecções que podem acelerar o processo de envelhecimento”, acrescenta Almeida.
O sono desempenha papel fundamental na redução do estresse oxidativo, um dos principais contribuintes para o envelhecimento prematuro causado pelo acúmulo de radicais livres no corpo. Ao adormecermos, o corpo produz antioxidantes poderosos que neutralizam os radicais livres e protegem as células dos danos. Portanto, uma boa noite de sono, não apenas rejuvenesce a aparência da pele, mas também protege a saúde contra doenças relacionadas à idade, como patologias cardíacas e neurodegenerativas.
Outro benefício de dormir bem está relacionado à liberação de hormônios, como o GH (hormônio do crescimento) e a melatonina. Esses hormônios desempenham um papel crucial na reparação e renovação celular. “O GH, por exemplo, estimula o crescimento de novas células da pele e aumenta a densidade óssea, enquanto a melatonina possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam a combater os sinais do envelhecimento”, ressalta o especialista.
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