Saúde

Covid-19: governador do Maranhão diz que não há indicativo de transmissão local da variante indiana

Os primeiros casos oficiais da cepa indiana (B.1.617.2) no Brasil foram registrados na última quinta-feira (20/5). Os contaminados foram seis tripulantes do navio Shandong da Zhi, que veio da África do Sul .

Por Da Redação

Covid-19: governador do Maranhão diz que não há indicativo de transmissão local da variante indianaCréditos da foto: Agência Brasil

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA) afirmou que há indicativo de transmissão local da variante indiava do coronavírus. A declaração foi dada durante entrevista à CNN neste sábado (22/5).


Os primeiros casos oficiais da cepa indiana (B.1.617.2) no Brasil foram registrados na última quinta-feira (20/5). Os contaminados foram seis tripulantes do navio Shandong da Zhi, que veio da África do Sul e foi fretado pela Vale para entregar minério de ferro em São Luís. Um dos tripulantes segue internado em um hospital particular de São Luís. O quadro de saúde dele é estável, segundo o último boletim médico. 


Em entrevista, Flávio Dino disse que foram adotadas providências no que se refere ao controle sanitário do hospital, e que foram seguidas todas as recomendações para toda a equipe que teve contato com o paciente internado. "Temos, sim, uma situação desafiadora, mas não temos qualquer sinal de que, além do paciente indiano, venhamos a ter outra pessoa com a chamada cepa indiana", declarou o governador.


De acordo com ele, o paciente está internado em um hospital privado da capital maranhense e todas as pessoas que foram até a embarcação para fazer o atendimento foram testadas, e seguem em isolamento. 


"Temos uma situação intermediária. Nem é algo desejável, é um risco que faz com que tenhamos inclusive rigor nas medidas preventivas, mas por outro lado, não temos indicativo de que isso esteja circulando no território do nosso estado", acrescentou Dino, à CNN. 


O governador, no entanto, acredita que é "questão de tempo" até a nova cepa chegar ao Brasil. "O Brasil é muito grande e não tem controle sanitário em aeroportos e portos", disse, acrescentando que a Anvisa deve estabelecer barreiras sanitárias em portos e aeroportos.


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