Cobertura vacinal da BCG atinge 71% do público-alvo em Salvador

A cobertura vacinal da BCG, usada para tratar formas graves de tuberculose, atingiu 71,4% do público alvo baiano

Por Laraelen Oliveira.

Durante os meses de janeiro a maio deste ano foram disponibilizadas em cerca de 79 unidades de saúde da rede municipal de Salvador vacinas de BCG, usadas para a prevenção de tuberculose grave, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. Atualmente 71,4% do público-alvo foi vacinado, marcando uma conquista muito boa para a saúde, visto que nesta terça feira (01/07) é celebrado o Dia da Vacina BCG. 

A vacina BCG previne contra as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar), é feita com o bacilo de Calmette-Guérin, que é uma forma enfraquecida da bactéria que causa a tuberculose/Foto: Divulgação

A aplicação é recomendada logo após o nascimento, mas especificamente nas primeiras 12 horas de vida da criança. Em casos de nascimento prematuro em que o bebê tem peso inferior a 2 kg, a imunização deve acontecer quando a criança atingir o peso ideal. A injeção só é permitida até os 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Para conseguir a vacinação, é necessário levar a certidão de nascimento ou a Declaração de Nascido Vivo (DNV) e a caderneta de vacinação, caso tenha. Após isso, basta comparecer à unidade mais próxima de residência. 

Reconhecida como um dos maiores avanços da medicina preventiva, a BCG é aplicada há mais de um século, contribuindo de forma decisiva para a redução dos casos e óbitos pela doença em todo o mundo. No Brasil, foi incorporada ao calendário básico de vacinação em 1977, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, tornando-se obrigatória para crianças.

Crianças não vacinadas com a BCG correm maior risco de desenvolver formas graves de tuberculose, especialmente nos primeiros anos de vida/Foto: Erbs Jr.

De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 10 milhões de pessoas adoecem e aproximadamente um milhão morrem todos os anos devido à doença, principalmente uma condição que afeta crianças pequenas das formas mais graves. A vacinação continua sendo uma estratégia essencial para a prevenção da doença e redução dos diagnósticos. 

“Há uma falsa percepção de que a tuberculose não representa mais uma ameaça significativa, o que tem levado à hesitação vacinal. No entanto, evidências epidemiológicas comprovam que a ampla cobertura com a BCG continua sendo uma estratégia essencial para a redução dos casos graves da doença, ou seja, quanto mais crianças estejam com seu calendário vacinal atualizado, menores são as possibilidades de disseminação das doenças”, destaca a subcoordenadora de Imunização da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Taciana Matos.

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