O Brasil registra uma explosão de casos de coqueluche em 2024, após pelo menos três anos com uma baixa incidência da doença: o número já é 12 vezes maior até 17 de outubro de 2024 (2644), do que todo o ano de 2023 (213). É o que mostram os dados do Ministério da Saúde.
Além disso, é a maior quantidade de casos em oito anos. Apenas em 2015, foram registrados 3108 casos, número que também pode ser superado até a finalização do ano epidemiológico. A doença está concentrada, principalmente, em quatro estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
O que é coqueluche?
A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Também conhecida como tosse convulsa, é caracterizada por acessos de tosse severa e prolongada, muitas vezes acompanhados por uma inspiração com ruídos, produzindo som semelhante a um “guincho”.
A doença é especialmente perigosa em bebês e crianças pequenas, podendo levar a complicações graves, como pneumonia, convulsões, danos cerebrais e até mesmo morte.
Como prevenir?
A vacina geralmente é administrada como parte da vacinação infantil de rotina, sobretudo na forma da vacina combinada DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) ou da vacina DTaP (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche).
O Ministério da Saúde também recomenda que a vacina seja aplicada em grávidas, profissionais de saúde que lidam com recém-nascidos e crianças a partir dos dois meses de vida.
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Quais os sintomas da coqueluche?
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:
Mal-estar geral;
Corrimento nasal;
Tosse seca;
Febre baixa.
No entanto, a doença pode apresentar complicações a partir da tosse seca, causando uma crise de tosse que pode provocar vômito ou cansaço extremo.
Como funciona o tratamento?
Como é uma doença bacteriana, o tratamento da coqueluche é feito com antibióticos. Os medicamentos, inclusive, estão disponíveis nos serviços de saúde da cidade de São Paulo, informou a Secretaria.
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