Translado do corpo de Juliana Marins para o Brasil começa nesta terça-feira

Juliana Marins morreu após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia

Por Da Redação.

A Emirates Airlines anunciou nesta segunda-feira (30) que começará o translado do corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, nesta terça-feira (1°). Juliana morreu após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia.

Após um apelo nas redes sociais feito pela família, que criticou a alegação da empresa de que o "bagageiro do voo estava lotado", a Emirates informou que o transporte será realizado em duas etapas. Nesta terça, o corpo será levado da Indonésia para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e na quarta-feira (2), será transferido para o Rio de Janeiro, onde Juliana morava.

Translado do corpo de Juliana Marins para o Brasil começa nesta terça-feira. Foto: Redes sociais | @ajulianamarins

A companhia aérea ainda não confirmou os horários dos voos, mas garantiu que a família será avisada assim que a programação for definida.

Mais cedo, a irmã de Juliana, Mariana, usou suas redes sociais para denunciar a demora no translado. Mariana afirmou que o voo já estava confirmado, mas que a Emirates em Bali se recusou a embarcar o corpo de sua irmã, alegando que o bagageiro estava "lotado". "Pedimos que o descaso com Juliana acabe!", desabafou. 

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O corpo de Juliana foi transferido na última quinta-feira (26) para Denpasar, em Bali, onde passou por autópsia. O laudo apontou que a jovem faleceu quatro dias após a queda. Ela caiu durante a trilha no sábado (21) e foi resgatada sem vida na quarta-feira (25).

Diante da demora no retorno do corpo, a família de Juliana solicitou ao governo brasileiro a realização de uma nova autópsia para confirmar a causa e as condições da morte. Eles aguardam agora uma resposta do Poder Judiciário.

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Desde fevereiro, Juliana viajava sozinha pela Ásia em um mochilão. Ela já havia passado pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia, compartilhando registros da viagem em suas redes sociais.

No dia do acidente, ela fazia uma trilha de aproximadamente três dias com cinco turistas e um guia para chegar ao vulcão Rinjani, quando acabou tropeçando e despencando por um penhasco de descida íngreme.

Juliana Marins. Foto:redes sociais | @ajulianamarins

As buscas enfrentaram grandes dificuldades devido ao terreno acidentado e às condições climáticas instáveis. “A operação está sendo dificultada pelo terreno extremamente difícil e pela neblina densa, que reduz a visibilidade e aumenta os riscos. Por segurança, a equipe foi retirada para uma posição segura”, informou a nota oficial.

Juliana chegou a ser localizada por outros turistas que sobrevoavam a área com um drone e conseguiram registrar sua posição, aproximadamente 250 metros abaixo da trilha.

As equipes de resgate iniciaram as buscas, mas, na segunda-feira (23), a família foi informada de que ela havia escorregado novamente. As operações foram interrompidas por conta do mau tempo.

Na terça-feira (24), em comunicado publicado nas redes sociais, os familiares informaram que a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava, mas ela não resistiu e foi encontrada sem vida.

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