Março Azul: alta incidência de câncer no intestino em jovens reforça necessidade de detecção precoce
Houve um aumento na incidência desse tipo de câncer entre pessoas mais jovens, nas faixas de 20 a 49 anos e de 50 a 69 anos, observado entre os anos 2000 e 2015
Ilustrativa/Freepik
O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, está se tornando cada vez mais comum no Brasil, e estudos indicam que essa tendência pode continuar. Especialistas preveem um aumento de 10% na probabilidade de mortes prematuras por esse tipo de câncer entre adultos de 30 a 69 anos até 2030.
O aumento ocorre em todas as regiões do país e afeta tanto homens quanto mulheres, sendo particularmente alto no Nordeste, que apresentou um aumento projetado de 37% entre os homens e 38% entre as mulheres.
Atualmente, o câncer de intestino é o segundo tipo mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de próstata em homens e de mama em mulheres. De acordo com o coordenador científico do Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia, o gastroenterologista Rodrigo Felipe, houve um aumento na incidência desse tipo de câncer entre pessoas mais jovens, nas faixas de 20 a 49 anos e de 50 a 69 anos, observado entre os anos 2000 e 2015.
“Esse aumento nos alerta sobre a importância de entender os fatores de risco associados ao câncer de intestino, que incluem aspectos genéticos, hábitos alimentares e níveis de atividade física”, afirma o médico.
COLONOSCOPIA
Segundo Felipe, fatores genéticos podem aumentar o risco de desenvolver o câncer de intestino, especialmente se houver histórico familiar da doença. “Isso significa que pessoas com familiares próximos que tiveram câncer de intestino podem ter um risco maior de desenvolvê-lo”. Vale ressaltar que a realização do exame de colonoscopia deve ser feita a partir dos 45 anos. “Se a pessoa já teve casos na família, ela pode marcar a sua primeira avaliação 10 anos antes da idade em que foi descoberta a doença no familiar”, esclarece.
Além disso, a alimentação desempenha um papel crucial na prevenção do câncer de intestino, bem como a prática regular de atividades físicas. “Dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, com baixo consumo de fibras, frutas e vegetais, podem aumentar o risco de desenvolver essa doença. Por outro lado, uma alimentação balanceada, rica em fibras, frutas, vegetais e com menor consumo de alimentos processados, pode ajudar a reduzir o risco, [bem como] incorporar exercícios físicos na rotina é uma estratégia importante na prevenção dessa doença”.
LEIA MAIS: Bahia tem 8ª morte por dengue confirmada; vítima é uma mulher de 29 anos
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“Esse aumento nos alerta sobre a importância de entender os fatores de risco associados ao câncer de intestino, que incluem aspectos genéticos, hábitos alimentares e níveis de atividade física”, afirma o médico.
COLONOSCOPIA
Segundo Felipe, fatores genéticos podem aumentar o risco de desenvolver o câncer de intestino, especialmente se houver histórico familiar da doença. “Isso significa que pessoas com familiares próximos que tiveram câncer de intestino podem ter um risco maior de desenvolvê-lo”. Vale ressaltar que a realização do exame de colonoscopia deve ser feita a partir dos 45 anos. “Se a pessoa já teve casos na família, ela pode marcar a sua primeira avaliação 10 anos antes da idade em que foi descoberta a doença no familiar”, esclarece.
Além disso, a alimentação desempenha um papel crucial na prevenção do câncer de intestino, bem como a prática regular de atividades físicas. “Dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, com baixo consumo de fibras, frutas e vegetais, podem aumentar o risco de desenvolver essa doença. Por outro lado, uma alimentação balanceada, rica em fibras, frutas, vegetais e com menor consumo de alimentos processados, pode ajudar a reduzir o risco, [bem como] incorporar exercícios físicos na rotina é uma estratégia importante na prevenção dessa doença”.
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