Fiocruz defende manter intervalo de 90 dias para vacina da AstraZeneca
Estados têm autorizado redução do período de aplicação como forma de prevenir a disseminação da variante Delta
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu uma nota nesta terça-feira (13/7) garantindo que o intervalo de três meses entre as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca é suficiente para proteger a população. O comunicado pede que o período de 90 dias seja mantido.
Ainda de acordo com a Fiocruz, o regime de 12 semanas possibilita acelerar a campanha de vacinação contra a Covid e qualquer mudança que se opte por fazer nele precisa considerar os estudos de efetividade e a disponibilidade das doses. A Fiocruz reforça que, até o momento, a vacina Oxford/AstraZeneca é efetiva na proteção contra as variantes do Sars-CoV-2 em circulação no Brasil, incluindo a Delta - identificada originalmente na Índia.
A Fiocruz também reforçou na nota que existem vários estudos comprovando a proteção do imunizante, principalmente no Canadá e no Reino Unido. As pesquisas mostram uma eficácia contra a nova cepa de 71% na primeira dose e 92% na segunda.
Pelo menos oito capitais e o Distrito Federal já anunciaram que vão antecipar a segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer, ambas com recomendação de intervalo de 90 dias no Plano Nacional de Imunização. Apesar disso, o Ministério da Saúde ainda não se posicionou sobre o assunto.
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