Apenas nesta semana, 1.305 cidades ficaram sem a segunda dose da vacina contra a Covid-19 para aplicar na população, segundo a nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgada nesta sexta-feira (7/5). O número representa 45,1% das 2.896 prefeituras que responderam à sondagem realizada pela CNM e pode ter sido maior, já que, no total, o Brasil tem 5.568 municípios.
Dentre as cidades entrevistas, 1.563 disseram não ter passado pelo problema, o equivalente a 54%. Outras 1.376 informaram ter iniciado a vacinação de gestantes e puérperas, ou seja, o correspondente a 47,5%. Em relação a pessoas com comorbidades, 1.377 (47,5%) já começaram a imunização neste público e 1.450 (50,1%) ainda não deram início ao processo.
A pesquisa também consultou sobre o recebimento de doses. Entre as cidades consultadas, 32,4% disseram que receberam a CoronaVac, 60,8% receberam a da Oxford/AstraZeneca, apenas 56 cidades ganharam a da Pfizer e 220 municípios não responderam. O número vai além do total da amostra (2.896) pois houve municípios que tiveram acesso a mais de um tipo de imunizante.
OXIGÊNIO
O risco de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação, com remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores, foi apontado por 529 cidades. Isso equivale a 18,3% das consultadas, enquanto no levantamento anterior, o índice estava em 22,6%.
A possibilidade de ficar sem oxigênio para o atendimento aos pacientes com covid-19 foi manifestada por 208 prefeituras, o correspondente a 7,2% das entrevistadas, enquanto 2.629 disseram não ter essa preocupação.
AULAS
Entre as prefeituras entrevistadas, 56,5% disseram que as aulas presenciais continuam suspensas e que não há definição sobre o tema, 24,5% informaram que as atividades já foram reiniciadas e 17,3%, que as aulas não voltaram, mas há decisão sobre a data para essa retomada.
Nesta edição, a pesquisa também avaliou os protocolos de segurança adotados por cidades onde as aulas presenciais foram retomadas. Entre as consultadas, em 43% não será realizada testagem antes da volta às aulas, em 16% os exames serão obrigatórios e em 390 13,5% o procedimento será exigido apenas para professores das escolas públicas.
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Fonte: Da redação